[pausa de domingo] Inícios, blues e fins

pausa de domingo

Olá a todos! Sejam bem-vindos a mais uma [pausa de domingo].

Esta é uma época esquisita para mim. Não sei se vos acontece mas, no início de cada ano, padeço sempre daquilo a que chamei os ‘blues de início do ano’ (Deixem comentário se sabem do que falo…)

Passo a explicar, os blues significam uma espécie de melancolia ou tristeza. E, são do início do ano porque, há décadas que os vivencio, sempre algures nos primeiros dias do início de cada ano.

Isto é aborrecido!

… porque, numa altura em que seria suposto estar entusiasmada com tudo o que defini para este ano que começou, em que estaria focada em construir o que aí vem de novidade com os meus projectos, em que me sentiria bem e feliz por estar a fazer aquilo que amo… ao invés, convivo com uma espécie de melancolia que se vai fazendo sentir ao longo dos dias.

Não desejo falar muito sobre as diferentes iterações deste assunto, até porque sinto que não é coisa para durar muito tempo. Nunca é.

Entretanto, vou navegando os blues de início do ano como sei e posso, e procuro inspirar-me em coisas boas que me ajudem a sair deste funk. Videos inspiracionais, actividades motivadoras, livros…

Nesta pausa de domingo, no início de 2023, continuo em contemplação do que fiz em 2022 e como posso dar mais uns passos em direcção aos meus objectivos de escrita.

Não é, apenas, ter ideias e dedicar o tempo a construir todos estes projectos. É, também, ter alguma visão do que desejo que o produto desses esforços seja. E, nisto, reside um problema. E, também este problema, necessita de ser vivido de uma forma que me seja natural. Vou seguindo o meu caminho, e procurando fazer as pequenas coisas do dia-a-dia, e trabalhar para que o conjunto de todas elas me mostrem resultados com os quais eu consiga viver (e sobreviver também dava jeito).

Pois, talvez estes blues de início do ano estejam, em parte, relacionados com aquela sensação de incerteza que carrego. Com desejar um volume de trabalho, uma qualidade de projectos e um retorno efectivo que não posso, ou sequer sei como, garantir.

Há uns dias partilhei, no meu outro blog, um workbook para planear o ano criativo que começámos agora. Deixo também aqui a hiperligação para o download grátis deste ficheiro:

Plan Your Creative Year Workbook for 2023, that you can download for free here…[No dropbox account is needed]

Comecei a trabalhar na minha cópia e convido-vos a espreitar, e a fazerem o mesmo, se acharem que vos pode ajudar a manter a cabeça focada no importante (numa parte do que é importante).

Sinto que escrever à mão, em papel, me ajuda a manter focada no essencial. Mesmo mantendo diversos tipos de ficheiros, que suportam a informação mais esmiuçada, gosto de ter algo nas mãos que possa transportar comigo, ou olhar para, quando sinto que é preciso.

Todo este esforço de planear o Futuro, ou aquilo que queremos que o Presente de cada dia seja, para podermos construir esse tão desejado Futuro, não vem sem as suas consequências.

Os receios, as não-garantias de nada, a visão toldada por outras cenas… suponho que, tudo isto, contribua para os blues.

Contudo, também sei que o pouco que construo hoje, e amanhã, e depois de amanhã, irão ser os frutos do meu trabalho daqui a seis meses ou um ano.

E, que todo o pequeno/grande esforço que coloco Hoje num qualquer projecto, nunca se perde. Mesmo que, o projecto avance e se transforme noutra coisa, ou alimente a criação de outros projectos totalmente diferentes do inicial, é em cada um desses momentos de execução que vive a possibilidade de um produto futuro…

… Na possibilidade de um Futuro melhor.

E, por aí? Como foi a primeira semana deste novo ano?

Desejo-vos uma excelente pausa de domingo.

Obrigada e Até Breve!

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