10 Ideias para a tua Escrita

práticas criativas

Olá a todos! Sejam bem-vindos a este [Recursos do Escritor].

 este artigo contém: 10 princípios que orientam a prática da escrita; melhores práticas para escritores; referências várias a filmes, séries livros e jogos 

Escolhe o caminho mais longo. Ou, escolhe onde não existe um caminho pré-definido. Ou, cria o Teu próprio Caminho.

Qualquer uma destas frases serve para me lembrar que: o meu Caminho sou eu que o faço. O que me relembrou desta sequência…

path whisper of the heart
Fonte: filme Whisper of the Heart, 1995, Estúdios Ghibli

Neste meu Caminho, pelos meandros da criatividade da palavra escrita onde a bússola deste blog é essencial, reúno 10 lembretes para me manter apontada para o meu verdadeiro norte.

O que me fez lembrar outra referência… ou não fosse este um sítio feito de histórias:

Fonte: Série Shadow & Bone, 2021. Vídeo YouTube Channel Elanne Harvelle

Assim, vos falo sobre os 10 princípios que orientam a prática da escrita:

1. Brinca, mas Aprende

Brinca, tal como acontece quando somos crianças. É através da brincadeira, e da descoberta que esta proporciona, que se incorporam novos conhecimentos. Através dela, aprendemos a apreciar a vida e somos estimulados querer fazer mais.

Aprende. Leva a tua arte a sério. Continua a estudar, a melhorar, estimula-te a persistir nos teus esforços para escrever mais e melhor. Há, sempre, um elemento de brincadeira e um elemento de trabalho na vida do escritor.

2. A ajuda está logo ali

Sabemos que dificuldade estamos a sentir? Identificámos o problema? Sabemos o que nos impede de escrever melhor? É tempo de procurar os recursos que nos permitam resolvê-lo.

Há tantos. Livros, websites, pessoas, cursos… e, estão mesmo ali, à distância da nossa acção. (há sugestões, aqui nos recursos do escritor].

3. Espaço para respirar

Estamos a meio de uma situação, no nosso projecto escrito. Incertos do que fazer a seguir. É preciso alterar alguma coisa, mas o quê?

Não te agarres ao problema com demasiada força. Afasta-te. Dá um passeio. Vai fazer qualquer outra coisa. Dá-lhe (te) espaço para respirar. Permite que o projecto cresça no sentido que ele deseja. Talvez fique pior ou, talvez possa melhorar, quem sabe?!

4. Insiste num plano

Não importa quão mau é o primeiro rascunho. E, acredita que, eles nascem todos dentro desta categoria. E, mesmo quando a versão que acreditas estar terminada não presta, acredita que há continuação.

Há outros projectos, outros esforços escritos com os quais aprendemos. Com a persistência, e a continuação do trabalho, tudo acaba por melhorar.

5. Aceita-te como és

Sabes como és? Como escreves? Qual o processo que resulta para ti? Já estiveste neste caminho o número de vezes suficientes para saberes quem és como escritor?

Preferes escrever e adicionar depois? Ou, cortar o que puseste a mais? Costumas exagerar na descrição? no passado das personagens? Os diálogos não soam bem? Falta profundidade às personagens? Tens uma confusão de temas?

Sabe quem és, o que fazes, para poderes trabalhar no que queres ser. Aceitar é o primeiro passo para melhorar.

6. Celebra todas as vitórias

A vida já é difícil por si só. Não reconhecermos as nossas vitórias pessoais, sobre aquelas dificuldades que tanto significado têm, é errado. O que gostas de fazer, que não fazes com frequência? Descobre formas criativas de te recompensares pelos teus esforços na tua arte (escrita).

A escrita, e a vida, são para serem divertidas. Vividas com gosto e satisfação. No caminho, à descoberta dos nossos Pokemons Go, integramos a recompensa para que assim seja.

Ter um prazo com uma recompensa associada, é muito mais motivador do que ter, apenas, a obrigação do cumprimento do prazo. Assim, lista o que mais gostas e usa esse conhecimento para identificares as tuas recompensas.

7. O templo da Criatividade é Corpo, Mente e Alma

Corpo são em mente sã… ou é o inverso? O corpo é o invólucro da alma… ou algo do género. Compreendem onde quero chegar? Corpo, Mente e Alma sãs. É possível?

O sedentarismo arruina a nossa saúde. A imobilidade física impede a saudável manutenção da saúde mental. As milhares de horas que passamos sentados, à frente de um qualquer computador, absortos em actividades que exigem recursos mentais, mas não contribuem para que o cérebro tenha novas conexões eléctricas, ou bom fluxo sanguíneo, afectam a nossa saúde. Saúde Total. E, em Homem pouco saudável, a Alma mingua, encarquilha, envenena-se e envenena-nos.

E, não me façam falar do stress. Do exagero desmesurado de problemas diários, cuja não-resolução permanente nos danifica como fogos selvagens. O passo rápido que corrói a Alma, porque nada é feito como deve ser, mas tudo é apressado e mal feito.

Corrida ou Caminhadas são opões conhecidas de muitos escritores. Na companhia de um bom audiolivro, para estudo da arte, ou de um gravador, pronto a registar ideias novas. Vale tudo, quando se trata de encarar o exercício físico como essencial à vida saudável.

8. Naturalmente, tu.

Cada um de nós possui uma visão do mundo. Uma forma de ser, e de estar, que nos é própria. Individualmente construída, através do que vemos e vivemos. Escrever com sucesso é trazer a nossa individualidade, pessoal, intransmissível e incopiável (sim, eu sei que “invento” palavras!), para a nossa arte.

Copiar não resulta. Analisar até à exaustão, também não.  Sermos nós próprios. Ouvir-mo-nos. Deixar fluir (FLOW) quando escrevemos, é o segredo da criação artística.

9. Esforços do Subconsciente

Criar reúne o que ocorre, directamente, na nossa mente, e o que lhe é subliminar.

Quantas vezes escrevemos algo, que completamos com outra informação, da qual já não nos recordávamos de forma consciente? Muitas vezes. Por exemplo, fiz isso ao escrever este artigo, com a referência ao Pokemon Go. Ocorreu-me que daria uma boa representação do tema, apesar de já não me recordar do nome do jogo, que tive de perguntar a quem jogava.

Diz a definição: Subconsciente é o que existe na mente, mas que não está ao alcance imediato da consciência. Diz que, os escritores usam bastante o seu subconsciente quando escrevem.

Stephen King chamou-lhe os rapazes na cave. Eu gosto de acreditar que é a magia natural do processo criativo (só porque não gosto da ideia de ter gajos na cave mental. Princesas Guerreiras, podia ser.), abastecendo-nos de coisas que não vemos, mas que estão dentro de nós, disponíveis a utilizar quando precisamos delas.

E, é por isto que é tão importante brincar e encher o poço criativo. Expomo-nos a experiências diversas, conhecemos muitas histórias, brincamos com outras artes… tudo isto alimenta o subconsciente, que nos vai ajudar, quando precisamos de uma ideia nova. Reparem na lista de referências, no final desta página virtual, que serviram de fontes para a escrita deste artigo.

10. Estratégias

Escreve a lista do que tens para fazer. Aprende sobre gestão de tempo. Acerta o teu horário à medida das tarefas que tens nessa lista. Dá prioridade ao mais importante. Enfrenta uma tarefa de cada vez. Faz o mais difícil primeiro. Usa os momentos mortos para fazer uma micro-tarefa qualquer (tirar umas notas, por exemplo). Procura um processo de Tempo para Criação que funciona para ti.

Define um horário de trabalho. Cumpre-o. Avalia (regista e analisa) porque não cumpriste e pensa sobre isso. Revê as tuas prioridades pessoais, o teu propósito: Escrever? Ou fazer outra coisa qualquer? O que quer que seja que escolhas, é válido, e deves persegui-lo.

Em jeito de conclusão…

Todos estes são conceitos em que estou a trabalhar para alcançar. Por vezes, esqueço-me de alguns. Noutras vezes, soam impossíveis de sustentar. Mas, qualquer outra vida observa o mesmo tipo de resistência, a mesma necessidade de nos motivarmos para persistir (aguentar?!).

Acredito que é mais satisfatório trabalhar por aquela que gostamos.

Obrigada e Até Breve!

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Referências:

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