Olá a todos. Sejam bem-vindos a este [Diário de Bordo]… e, porque o Natal faz parte desta minha viagem, parece-me que colocá-lo num Diário de Bordo é o que faz sentido.
Ah… cá estou, de novo, a desejar-vos uns dias felizes nesta altura do ano. E, isto acontece, todos os anos, porque possuo uma relação muito interessante (para mim) com o Natal, em que sempre o vi como um momento de magia, não religiosa, focada nos sentimentos positivos que tanto preciso. O que significa que quero partilhar convosco este acontecimento.
Este ano, e contrariamente ao que seria expectável, descobri que a minha miúda não liga grande coisa aos preparativos de Natal. Para ela, a magia passa por acompanhar-me, mais do que pelas ânsias natalícias (nem as prendas a comovem a criar…).
O que não faz mal!
Aliás, estou habituada a ser a única que gosta de ver a árvore de Natal feita de uma certa forma, a apreciar as horas de embrulhos, a manter os outros organizados e a contribuir, a descobrir aquela prenda que pode dizer algo a alguém de quem gosto, a criar a decoração de natal deste ano, atentar ao calendário de advento (invertido)… ou experimentar cozinhar certos doces.
E, este ano, dei as boas-vindas a uma maravilhosa árvore de natal (a reforma da anterior era inevitável, tendo em conta a sua idade — foram mais de 25 anos de serviço natalício!). Digo-vos que, olho para ela e o meu coração enche-se de contentamento.
Porquê?
Bom, não sei. Sei que aprecio mesmo os movimentos natalícios. E, não passa por ir ver as Luzes de Natal, por comprar presentes, ou exceder-me com os cozinhados que faço.
Gosto de voltar a ver as bolas de natal especiais (este ano, metade delas passaram para o domínio vintage crackled), as purpurinas brilhantes, os bonecos temáticos (cada um com a sua história de criação) espalhados pela casa.
Gosto de ver a expressão facial de alguém, quando abre o presente que acreditei que pudesse ser especial. Ou, esperar pela reacção, quando é algo que sei que só podem apreciar daí a vários dias (como livros, por exemplo). Também gosto de dar o presente chato, algo que sei que só vai ser apreciado quando eu não estiver presente.
Gosto de contar as histórias. Cá em casa, não se acredita no Pai Natal, mas este é uma figura tão estimada como a Hello Kitty. E, a história do Presépio é uma história que este ano já pude partilhar com ela com alguma medida de sucesso. E, cada um de nós, liga o que liga à ocasião. Tentamos não impor mais do que respeito e a felicidade de dar e de partilhar.
É tudo bom e bonito?
Claro que não. Mas, gosto de gostar do Natal. Sempre gostei de gostar do Natal e recordo com tristeza o natal em que não o consegui apreciar.
E, não como a prisão religiosa, em que sempre se viveu esta época. Ou a loucura consumista que se criou, na falta de contexto religioso para a ocasião.
Sinto, sempre, que este momento anual me proporciona magia. E, mesmo naqueles anos em que, eu não sabia bem porque gostar tanto do Natal, no meio de outras agendas, era tão desgastante, sempre o apreciei à minha maneira. E, acho que é só isso que importa.
Bom, porque este texto já vai longo…
Quero desejar que os teus dias sejam especiais, da tua maneira individual. Que as vivências sejam de magia. Que a tua agenda pessoal seja a mais importante (sem fazer mal aos outros… por causa das agendas em conflito e tal…). Que, o que quer que estejas determinado a fazer, seja a tua escolha pessoal. E, mesmo não sendo o caso, que possas retirar algo de construtivo da experiência. Algo de mágico, positivo e, se possível, feliz.
E, cá vos espero depois da festa… já sabem que podem deixar comentários em baixo.
Também, agora, vamos construir o nosso momento criativo. Tema? Celebrar a Magia.