Uma pausa… na Natureza

Olá! Sê bem-vindo a esta [pausa de domingo].

Hoje, em terras lusas é dia de ir votar. Por favor, se se aplica a ti, que estás a ler isto, vai exercer o teu direito de voto. É a escolha de quem nos representa que está em causa.

E, posto isto, encerro o tema das presentes eleições.

Ontem, por aqui, esteve um dia quente como há muito não se sentia. O sol brilhou intenso, o céu era um manto azul forte, salpicado de pequenos aglomerados brancos de nuvens, o ar cheirava a verão, os pássaros cantavam numa sinfonia quase constante, os bichos zumbiam em vívidos voos.

Adoro os dias em que, se não tiver cuidado, o sol sobreaquece a pele. Os dias, em que os cheiros da natureza, a flores e brisas filtradas por árvores, me invadem os sentidos. Os dias em que, perto de água, e longe do alcatrão citadino, posso sentir a natureza com os sentidos.

Estes, são dias em que acredito que nos retirámos demasiado do mundo natural, negámos o que somos, e nos privámos da fonte de terapia que é a natureza.

Dou comigo a desejar levar um ramos de flores silvestres para casa… cheios de bichitos e tudo! Não o faço. Elas morrem num qualquer vaso com água, e os bichitos migram para outros locais no interior… e, o quase-verão não vem com elas, para dentro de casa.

Nestes dias, penso que gostava de viver num sítio com mais espaço exterior, com maior acesso à natureza.

Claro que, amanhã, quando a viagem para a escola levar os 10 minutos habituais, ficarei contente por não viver longe do alcatrão citadino 😀 (e, como longas viagens diárias de idas e vindas, em pára-arranca, ou dentro de um autocarro qualquer, não me são estranhas, sou grata pela proximidade)

Mas, poder sentar-me, e fechar os olhos, enquanto o sol me aquece a pele e o espírito, enquanto os cheiros da natureza invadem os sentidos, enquanto os sons dos pássaros se propagam pelo ar, é um privilégio, uma dádiva.

E, quando nos permitimos estes momentos, numa espécie de meditação orientada, para apreciar o que de bom nos envolve no momento, é um acto de amor-próprio.

Assim, convido-vos, neste domingo, a apreciar um momento com a natureza que vos for possível. Seja observar uma flor a desabrochar num canteiro, um passeio no jardim mais próximo, uma ida à varanda e inspirar fundo por uns minutos. Parar, observar e convidar a natureza a acalmar-te.

… Um momento que vale ouro.

Desejo-vos um Excelente Domingo.

Obrigada e Até Breve!