Novo Desafio: Conheçam o ‘Ser Poeta’

Às vezes é preciso parar de andar para a frente, contemplar o que ficou para trás, organizá-lo e, só depois, voltar a avançar.

Não gosto particularmente de nenhuma acção que implique inacção, mas sei que elas são necessárias e (esporadicamente) essenciais. Ontem foi um desses dias. read more

Lançamento da Antologia “Entre o Sono e o Sonho” no Casino Estoril

No rescaldo do lançamento da Antologia de Poesia Contemporânea “Entre o Sono e o Sonho”, publicada pela Chiado Editora, nada melhor do que reviver alguns momentos captados por uma lente fotográfica. Assim, deixo-vos aqui, algumas fotografias do evento e a hiperligação para o álbum completo (no Pinterest, conhecem?)

@Entre o Sono e o Sonho no Pinterest read more

Dia de “Nevoeiro”

Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer –
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo – fátuo encerra.

Ninguém sabe que coisa quer,
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro…
read more

Parabéns Fernando Pessoa

Fernando António Nogueira Pessoa, nasceu em Lisboa a 13 de Junho de 1888, há 123 anos. O seu nome é uma homenagem a Santo António, cujo nome de baptismo é Fernando de Bulhões, com quem a sua família alegava ligações genealógicas. Nascido em Portugal, mas educado na África do Sul para onde a sua família se mudou após novo casamento de sua mãe, Fernando Pessoa começou a sua vida literária expressando-se na língua Inglesa.

Em 1934 publica a primeira obra em Português, depois de ter publicado três colectâneas de poemas em Inglês, que foram as únicas obras a vir a público ainda durante a sua vida. Falece aos 47 anos, a 30 de Novembro de 1935. O seu contributo para a Língua e cultura Portuguesa foi inestimável, e a sua natureza bilingue ajudou a divulgar a sua obra no Mundo. read more

Um dos meus poemas preferidos de Luís de Camões

Busque Amor novas artes, novo engenho
Pera matar-me, e novas esquivanças,
Que não pode tirar-me as esperanças,
Que mal me tirará o que eu não tenho.

Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças,
Andando em bravo mar, perdido o lenho. read more