Homenagem a Ursula K. Le Guin

Homenagem Ursula K. Le Guin

Ursula K. Le Guin, a 22 de Janeiro de 2018, morre a mulher que escrevia Ficção Científica e Fantasia. Não sei se compreendem a dimensão do facto. Eu, acho que ainda não entendo. Uma mulher que se distingue na Escrita de Ficção Científica e Fantasia.

“I think,” Tehanu said in her soft, strange voice, “that when I die, I can breathe back the breath that made me live. I can give back to the world all that I didn’t do. All that I might have been and couldn’t be. All the choices I didn’t make. All the things I lost and spent and wasted. I can give them back to the world. To the lives that haven’t been lived yet. That will be my gift back to the world that gave me the life I did live, the love I loved, the breath I breathed.” ‘The Other Wind’

Publicada, pela primeira vez em 1960, só agora se compreende a magnitude da sua vivência e influência nestes géneros literários, de tradição, masculinos.

“How men feared women! she thought, walking among the late-flowering roses. Not as individuals, but women when they talked together, worked together, spoke up for one another – then men saw plots, cabals, constraints, traps being laid. Of course they were right. Women were likely, as women, to take the next generations part, not this one’s; they wove the links men saw as chains, the bonds men saw as bondage.” ‘The Other Wind’

Fui apresentada à sua obra na juventude. Fazia parte do curriculo escolar. Anos mais tarde, reli e adorei, aquilo que tão pouco me tocou na altura.

“She said it seemed like the only choices offered were to want to be what other people were, or to be what other people wanted you to be.” ‘Very Far Away From Anywhere Else’

Com quase 60 anos de escritos, em vários géneros, Le Guin é uma referência inegável na literatura.

“The trouble is, women have to be absolutely first class to get where third-class men get.” ‘Very Far Away From Anywhere Else’

Não pude deixar de escrever, aquilo que tenciono ser uma curta homenagem, pouco depois de ter tido conhecimento da sua morte. Por aqui, as notícias viajam devagar…

Nas suas palavras, os melhores devem ser feitos de actos de bravura e bondade, e pertencem às pessoas que tomam conta das coisas com todo o seu coração, e incluem o oceano no crepúsculo. Ela foi, sem dúvida, uma das melhores.

“(…) I think the best ones
must be made out of brave and kind acts,
and belong to people who look after things
with all their heart,
and include the ocean at twilight. (…)

(…)Once I sang freedom, freedom,
sweet as a mockingbird.
But I have learned Real Politics.
No freedom for our children
in the world of the sayso.
Only the listening.
The silence all around the sayso.
The never stopping listening.
So I will listen
to women and our children
and powerless men,
my people. And I will honor only
my people, the powerless.” Poem Written in 1991
When the Soviet Union Was Disintegrating (último artigo de Le Guin em 25/09/2017)

Na estante, por ler, tenho ‘O dia do perdão’. Acho que começo por aí.

Obrigada…

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Na minha Biblioteca:

Opinião: ‘Very Far Away From Anywhere Else’ de Ursula K. Le Guin

“Num Vento Diferente” de Ursula K. Le Guin

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