Autodisciplina e compromisso

autodisciplina

Olá a todos! Sejam bem-vindos a este blog.

O que precisamos para cumprir os nossos objectivos?

Simples. Tão simples e, no entanto, tão difícil de atingir e manter por qualquer período de tempo que, muitas vezes, desistimos só de pensar nisso.

O que precisamos para cumprir os nossos objectivos é:

Autodisciplina.

Este artigo começou por ser de uma forma. Entretanto, no decorrer da pesquisa que o suporta, descobri que existia um outro texto mais premente a emergir, pelo que, decidi dar-lhe o espaço necessário para crescer.

Não é a primeira vez que escrevo sobre isto, nas suas diferentes facetas. O mais recente artigo nasceu dos desafios criativos para este ano em Ser Resiliente é ter Mentalidade de Crescimento. Ser Resiliente só acontece se formos autodisciplinados.

Numa visão mais poética, e relacionando com o processo de escrever um livro escrevi [pausa de domingo] hoje és nevoeiro… mas, vejo-te com clareza, ou durante o processo de regressar à dieta cetogénica (depois de falhar na concretização desse objectivo) em [pausa de domingo] a importância de tomar decisões de mudança.

Já escrevi sobre psicólogos, motivadores, livros, entre outros recursos que nos ajudem a manter-nos focados no objectivo final, seja este qual for.

Escrevi sobre Como manter a motivação quando escrevemos por conta própria, sobre as Exigências da Prática Deliberada e sobre o extremo da devoção total a uma obssessão em As Cartas de Van Gogh, consciente de que sempre falei de autodisciplina.

Autodisciplina (verbo: autodisciplinar) significa:

autodisciplinar

mais,

autodisciplina

Assim, Autodisciplina é o compromisso que firmamos connosco próprios na prossecução de um objectivo e que é essencial na obtenção de um resultado positivo.

Autodisciplina em mim…

Autodisciplina é um dos conceitos que me tem acompanhado na pesquisa por descobrir como concretizar os sonhos, e objectivos, nesta vida que desejo Criativa.

Confesso que nunca me foi fácil compreender, e aceitar, estes conceitos, quanto mais praticá-los na totalidade. Mas, continuo a aparecer, e a procurar saber mais sobre eles, e o que significam para as minhas práticas criativas. Vale o que vale.

Muitos dias há em que as dúvidas e os esforços moderados procuram minar o trabalho que preciso fazer. E, descobri que continuarei a lutar com isto todos os dias. Não porque não tenha vontade de persistir, ou colocar o trabalho necessário no objectivo que desejo ver cumprido, mas porque, segundo o texto que referencio em epígrafe, é assim que é e há a constante necessidade de reforço.

Contudo, e para mim, tenho a noção de que continuarei a lutar porque reconheço muitos padrões de comportamento difíceis de obliterar. Em conjunto com a constante necessidade de ultrapassar certas experiências, e de aceitar que há circunstâncias que não nos perdoam fraquezas.

Um manual

Há uns dias descobri um audiobook interessante sobre este assunto.

Chama-se Self-Discipline: Develop Daily Habits to Program Your Mind, Build Mental Toughness, Self-Confidence and Willpower de Ray Clear.

Se o Inglês não vos atrapalha, convido-vos a ouvir este audiobook aqui ou aqui

Neste livro, somos levados através dos meandros da autodisciplina. Fala sobre compreender melhor o que significa a autodisciplina, quais as suas características e o que elas envolvem na prática. Fala da diferença entre colocar, ou não, o trabalho para atingir os nossos objectivos, do seu impacto no sentimento de auto-valorização, e da importância de nos esforçarmos até ao limite durante certas alturas na nossa vida, possibilitando a concretização dos objectivos que firmámos.

Neste livro, compreendemos melhor certos padrões de comportamento, e como os hábitos podem ser mudados através de estímulos positivos.

Encontramos motivos para viver com um propósito maior (o nosso objectivo) e com um sentimento de realização pessoal. Encontramos a possibilidade real de sermos felizes, porque nos entregamos ao que gostamos de fazer sem medos, e com o planeamento necessário para concretizar os nossos objectivos. Encontramos a chave para a auto-realização porque colocamos todos os esforços, e todas as dificuldades que eles requerem, na concretização dos nossos objectivos.

Dor. Trabalho árduo. Dedicação. Constante avaliação. Planeamento. Compromisso inabalável. Estas são as bases do autocontrolo e da autodisciplina.

Decidir que desejamos obter algo e trabalhar com tudo o que temos dentro de nós próprios para esse objectivo final requer que sejamos claros na formulação e reforço dos objectivos pessoais. Requer que abandonemos maus hábitos e que construamos bons. Requer que comecemos a viver nos moldes que desejamos obter sucesso. Requer assumir perante os outros o que desejamos obter nesta vida. Mas, acima de tudo, requer acreditar que a recompensa reside na materialização do objectivo firmado.

Encontramos ainda referências à pesquisa do Dr. Karl Pribram e a introdução de uma fórmula de sete passos para desenvolver a autodisciplina.

Princípios da Autodisciplina

Aqui, consideramos 10 princípios que são explorados ao longo desta obra:

  1. Um forte sentido de Propósito. Saber o que se quer possibilita uma direcção ou uma causalidade que dá significado à própria existência.
  2. Procurar Mentores que modelem de forma Positiva o que desejamos alcançar. Servem de inspiração e de meio de aprendizagem.
  3. Construir Imagens Sensoriais Fortes que reproduzam o objectivo desejado. Cria uma emoção forte que mantém a pessoa focada em atingir o objectivo, independentemente do tempo que leve a consegui-lo.
  4. Uma Orientação Sensorial Positiva. A força de vontade férrea que leva a focar na visão ao invés de focar no medo de falhar. Uma atitude positiva sobre si próprios e o objectivo, recusando que os percalços os impeçam de continuar a trabalhar.
  5. A crença absoluta nas suas capacidades. Uma certeza absoluta de que são capazes de atingir o objectivo, independentemente do que vier, instalada pela exposição aos seus mentores e a aceitação de que tudo o que se interpõe entre eles e a concretização do seu objectivo é trabalho árduo e autodisciplina.
  6. A habilidade para planear e organizar. Saber definir, e especificar exactamente, o que precisam atingir, repartindo em passos concretizáveis, e definindo prioridades que colocam as tarefas mais importantes primeiro.
  7. Saber quando, e como, adquirir o conhecimento e habilidades essenciais que precisam para atingir os seus objectivos. Não se deixarem intimidar pela ideia de necessitar de aprender algo novo.
  8. Ser Paciente. Compreender o conceito de Cura (seasoning). A passagem do tempo não os assusta e continuam a trabalhar no objectivo pelo tempo que for preciso.
  9. Atingir os objectivos significa ser-se Persistente e Perseverar. São teimosos nos seus esforços para atingir os objectivos e nunca desistem, mesmo quando se torna difícil.
  10. 10. Ter uma atitude madura acerca do prazer. Encontrar o prazer no trabalho que é necessário para atingir o objectivo. Ver o trabalho desta forma porque isso aproxima-os do que desejam de facto. E, ver a recompensa final como o prazer absoluto.

Qualquer um destes Princípios é imediato e razoável e, no entanto, qualquer um deles implica uma devoção que apenas alguns de nós detêm.

commitment

“O que significa, em absoluto, é ter um compromisso com aprender o que precisa ser aprendido, para que o objectivo seja concretizável.”

Falhamos na perseguição dos nossos objectivos quando permitimos que as dúvidas nos dominem. E, após tanto tempo dedicado a fazer algo mais ou menos bem, sem grandes resultados, porque não nos dedicamos com tudo o que temos e possibilitamos a nossa mudança positiva e o atingir do Objectivo.

Porque dói? Porquê? Tentar e falhar dói menos? Nem por isso…

Recomendo a audição deste audiobook e deixem os vossos comentários em baixo. Adorava ler as vossas opiniões sobre este assunto.

Obrigada e Até Breve!

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Referências:

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