Recomendo e Não Recomendo

recomendo

Olá a todos! Sejam bem-vindos a este blog.

Hoje, quero deixar-vos algumas sugestões e poupar-vos alguma decepção. Começo pelas coisas boas…

Nas semanas que passaram, sendo que foi um Janeiro bastante atribulado, tive oportunidade de ver as seguintes:

Enola Holmes 2

Ainda não fez um ano que vi o primeiro filme. Na altura, escrevi o artigo Enola Holmes e novas histórias sobre a minha experiência com este filme.

O primeiro filme não me desiludiu. Pelo contrário, encontrei muitos aspectos com os quais me relacionar, e apreciar esta versão, sem ser uma versão, do mítico Sherlock Holmes.

O segundo filme apresenta-se nas mesmas linhas e satisfez as minhas expectativas. É engraçado, num Universo que reconheço, com uma visão da época que vale a pena relembrar, e feito com actores notáveis que ajudam a história a ganhar vida. Debruça-se sobre temas sociais importantes e a nossa heroína é, de facto, a pessoa para o papel.

A Enola Holmes, 2020, atribuí 7 estrelas (0/10). A Enola Holmes, 2022, atribuí umas sólidas 7 estrelas.

Os filmes baseados nos livros da série “The Mysteries of Enola Holmes” de Nancy Springer, uma autora que me deixou curiosa… Mas, sobre isto, deixo-vos as referências no final deste artigo, onde podem ler mais sobre Nancy Springer.

Wednesday

Esta é a série protagonizada por Wednesday, uma personagem da Família Addams, composta por muito mistério, fantasia, crime, monstros, macabro e muita inspiração.

Há uns dias escrevi um artigo com mais pormenores sobre esta recomendação,“Wednesday” é amanhã… e o macabro?!, que podem ler aqui…

A Wednesday, 2022, atribuí 9 estrelas (0/10).

Vou ficar a aguardar a continuação desta série.

The Last Of Us

Esta é a série sensação das últimas semanas. A história de ‘The Last Of Us‘ surgiu como um jogo de computador de bastante sucesso.

Neste momento, vi os dois primeiros episódios e estou bastante entusiasmada com esta distopia em que a sobrevivência da humanidade é incerta. Num mundo em que uma infecção de fungos tomou a maior parte da população mundial, e em que apenas a exterminação se apresenta como um modo de contenção da epidemia, vemos o melhor e o pior da natureza humana.

Aos dois primeiros episódios de The Last Of Us, 2023, atribuí 8 estrelas (0/10).

Recomendo.

Agora, passo ao que recomendo que evitem…

É um livro *o choque*!

“The Atlas Six”

Começa logo pelo título. The(?!?!) para quê? Totalmente dispensável, assim como quarenta por cento deste livro. The Atlas Six foi uma decepção.

Confesso que fiquei intrigada pela premissa desta história e, como sou adepta de fantasia, e magia, e literatura para jovens adultos, confiei que seriam umas horas bem passadas. Não é que tenha odiado e não consiga ver nada de positivo, porque não é verdade. O que eu vejo são muitas sementes desperdiçadas…

Mas, acima de tudo, o que eu noto é uma execução pobre que deu uma história que podia, e requeria, ser muito mais. Houve ali um ponto, que não registei devidamente, com muita pena minha, em que pensei que já não era a mesma pessoa a escrever a história.

A princípio, a premissa e a execução era interessante e prometia algo diferente. Mas, chegou a um ponto em que os longos monólogos, as repetições infindáveis, as informações vagas, a falta de acção concretizada, tornaram-se tão gritantes que cheguei a pensar que, a partir de um certo ponto, teria sido escrita por duas pessoas diferentes.

As subtilezas que fundamentam a história foram ignoradas. As características óbvias foram exacerbadas até à exaustão (passa o livro a dizer-nos que a personagem é assim, e pouco nos mostra como a personagem é). A magia é vazia, vaga, não consubstanciada pela acção. O enredo principal demora tanto a concretizar-se e, quando o faz, percebemos que não foi construído ao longo do livro, mas atirado em bloco lá para o final. A falta de um fim (pode ser uma série, mas um livro tem um final, mesmo se for um final em aberto).

Tenho muita pena que este livro não tenha sido editado como deve ser. Tem ali umas ideias que são interessantes, e que não vi trabalhadas desta forma noutras obras. Incluindo a parte da Vida, da junção de poderes diferentes para a hipótese de gerar vida.

E, se lermos as opiniões de outras pessoas, coisa que só fiz, após terminar de ler o livro, vemos que a personagem que permite o avanço, no qual suponho que a autora irá construir o resto da história se não perder o fio à meada de vez… continua a ser vista como pouco importante, porque os leitores não viram o que ela lá esteve a fazer.

Sendo que, também concordo que, esta personagem teve muito tempo de antena, com tão pouco conteúdo, para no fim ser ela o catalisador que torna possível a concretização da magia (não, não vou dizer quem é. Vou esperar para ver quem a descobre).

E, tenho a certeza que, se continuasse a esmiuçar “The Atlas Six” mais encontraria que não me agradou. E, com a publicidade que tem tido esperava mais.

Atribuí-lhe 2 estrelas (0/5). Eu, que sempre considero o esforço por trás de escrever um livro e que, por isso, tem muita dificuldade em dar menos de 3 estrelas seja a que livro for!

Não recomendo. Mas, claro que deixo por vossa conta e risco.

Obrigada e Até Breve!

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Referências:

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