Olá a todos. Sejam bem-vindos a esta [pausa de domingo].
Olhar em volta, folhear alguns cadernos de apontamentos, procurar aqueles ficheiros que contêm aprendizagem, recolher citações, recortar imagens interessantes, guardar fotos e capturas de ecrã de informação a relembrar, organizar a colecção (do que quer que seja), vasculhar as aplicações de notas, listas e apontamentos…
Compreender a necessidade de ter referências à mão, de poder recorrer a um qualquer armário físico ou virtual, e encontrar aquelas pequenas informações, ideias ou extrapolações, entregando-nos um manancial de possíveis conjugações e possíveis nascimentos de ideias.
A desarrumação é um tema. Pelo menos, é-o para mim. Cadernos cheios de palavras e imagens, que não revisito com frequência, mas que sei que tenho e cujos pormenores integrei, de alguma forma, nos meus conhecimentos.
E, no entanto, sinto uma necessidade de deter uma espécie de sistema de pesquisa virtual em que pudesse dar uns toques com os dedos no ar, e abrir uns ficheiros virtuais, correctamente classificados por referências acertadas, que saltassem à vista, prontos a usar na sua magnificência de informação valiosa.
É agora que dou uma gargalhada. Entre CSI’s e Five-O’s, se calhar exagero nos meus desejos de visualização de informação crucial.
No entanto, é isto que o processo criativo é: recolher, combinar, procurar estabelecer novas relações e produzir novidade, preferencialmente, fenomenal.
Estava a folhear um dos meus cadernos de notas (em papel) e reparei na seguinte citação:
O que tem a produção artística de um grande volume de obra produzida a ver com a ideia de manter os nossos apontamentos à mão?
Tudo.
Falando por mim, não sou nenhum ser especial que retém informação quase por osmose, sem grande esforço empreendido. Por esta hora, e porque nunca o testei (mas acho que é bastante óbvio), digo que o meu IQ é bastante normal. Juntando a isto, sou uma leitora/pesquisadora muito vagarosa em todos os processos de identificação, junção, e produção de ideias.
Por isso, produzir uma grande quantidade de obra, que não seja uma trampa completa, e absoluta, pode ser complicado.
São os cadernos de notas, as aplicações, o álbum fotográfico no telemóvel e, até, as redes sociais que me permitem que eu guarde os registos do que podem vir a constituir ideias futuras.
São as acções frequentes, os desafios, as participações consistentes, o trabalho que aparece para fazer todos os dias, que ajudam as ideias a fluir.
Podemos esticar a mão e agarrar o que flui ao nosso redor. Somos nós, indivíduos, que clarificamos o que significa inspiração, significado, e obra de valor.
Somos nós, indivíduos, totalmente responsáveis por tudo o que colocamos no mundo. Vamos colocar a nossa melhor obra… de arte, ou outra.
Vamos colocar no mundo o nosso melhor.
Desejo-vos uma excelente [pausa de domingo]
Obrigada e Até Breve!
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