Fechar os olhos… Inspirar… Acalmar… Expirar e Relaxar…
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Fechar os olhos… Inspirar… Acalmar… Expirar e Relaxar…
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John Le Carré é escritor, é britânico, é mundialmente conhecido e rejeitou a nomeação para o Man Booker International. Mas hei! Prémios? Concursos? Essa coisa em que somos nomeados, onde o nosso trabalho é escrutinado, criticado ou agraciado, e no fim podemos sentir-nos os maiores (ou os piores) do mundo? Isso é que não!
O senhor lá terá os seus motivos, e até consigo conceber alguns bem válidos e, se supus correctamente, alguns serão extremamente louváveis. E aqui sou eu a torcer pela bondade na natureza humana.
Usamos a palavra stress com displicência. Usamo-la nas conversas do dia-a-dia, brincamos com o conceito e banalizamos os seus efeitos. É fácil relativizar o que nos acontece quando não consideramos a gravidade duma situação. Cada um de nós tem uma resistência ao mundo exterior, um sistema de auto-defesa que assume a liderança naqueles momentos menos agradáveis.
Quando sujeitos a pressões externas de magnitude considerável, tendemos a vestir a nossa capa de super-heróis. Relativizamos, dissecamos ou assumimos as dificuldades impostas. O problema agrava-se quando a pressão a que estamos sujeitos é constante.
Qualquer pessoa que ande por esta terra já viu, leu, ouviu ou tem uma vaga ideia do que é a trilogia de “O Senhor dos Anéis”. Uma história tão complexa como vívida, tão rica em imaginação como extensa. Esta é a obra de arte de J.R.R. Tolkien, um filologista (estudioso da linguagem usando uma combinação de estudos literários, história e linguística) e professor na Universidade de Oxford. Tolkien criou um mundo novo usando mitologia, criando uma história épica, uma linguística nova, geologia e geografia ao sabor da imaginação.
A saga foi escrita durante a Primeira Guerra Mundial, e inspirou as gerações vindouras de apaixonados pelo género fantástico. Os livros são inspiradores e os filmes obras-primas do engenho humano. O Bem e o Mal, o crescimento pessoal, esquecer as diferenças quando se tem objectivos comuns, a tentação, a auto-estima e a valorização pessoal e a preservação de um modo de vida, são os temas subjacentes desta obra, alegoria perfeita aplicável através dos tempos.
As sextas-feiras são sempre aqueles dias muito complicados, em que tudo o que apetece fazer depois do dia normal de trabalho, é ir aparvalhar (chamem-lhe descontrair) para qualquer sítio. Normalmente acompanhada de amigos, boa conversa, boa comida e bebida, larga-se algum do “peso” emocional adicionado durante a semana.
A sexta-feira é dia de expirar profundamente, de tentar desligar o botão que esteve “on” durante toda a semana, de pensar que temos dois dias inteiramente livres para fazer aquilo que nos apetece.
O primeiro vislumbre dos possíveis significados da música: “Pedro e o Lobo” de Sergei Prokofiev.
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