
#The100DayProject
Já ouviram falar?
Cruzaram-se com ele nas redes sociais?
Já ouviram falar?
Cruzaram-se com ele nas redes sociais?
Adorava manter uma prática criativa diária. Adorava escrever durante uma hora, todos os dias. Adorava fazer uma pintura, algo em mixed-media, uma ilustração a cada dia que passa.
Adorava encaixar um vídeo, um podcast, um documentário, todos os dias, num qualquer buraco do dia. Adorava visitar um museu, um jardim, uma loja de especialidade de qualquer coisa (visitei um horto pela primeira vez, na semana passada, e deliciei-me) uma vez por semana.
Neste oitavo dia de celebração do 12º aniversário do blog.sarafarinha.com, a escolha criativa vai para… um desenho.
Quem sabe desenhar, desenha. Quem gosta de desenhar, desenha. Quem não sabe desenhar, mas gosta de desenhar, espero bem que desenhe. Levei muito tempo para me dar permissão para isso. E, surpresa! temos sempre permissão. A nossa permissão, a única que interessa.
Neste terceiro dia de celebração dos 12 anos do blog.sarafarinha.com , debati-me com o nome que devia atribuir a este programa. Seria um documentário? Um grande documentário? Uma série? Fiquei pelo último apesar de considerar que a abordagem da culinária como algo mais científico pode ser chamado de documentário.
Gosto de ver programas sobre culinária. Ao longo dos anos tenho visto muitos destes e retirado algumas ideias, não só para o acto efectivo de cozinhar, mas como inspiração para outras coisas.
“Sometimes, you read a book and it fills you with this weird evangelical zeal, and you become convinced that the shattered world will never be put back together unless and until all living humans read the book.” – “Por vezes, lemos um livro que nos enche de um estranho e fervoroso zelo religioso, e convencemo-nos que o mundo destruído nunca se irá recompor, a menos que todos os humanos o leiam. (trad. livre) John Green, ‘The Fault in Our Stars’
Por vezes, é um documentário que provoca esta sensação. Ou um desenho. Uma escultura. Algo… A coisa que é, em si mesma, aquilo que procuramos recriar.
Por vezes depara-mo-nos com algo que logo nos cativa. Já vos aconteceu?
Escusado será dizer que a situação inversa é aquela que mais notamos: deparar-mo-nos com algo que nos ofende ou nos causa repulsa.
Todos nos debatemos com a vontade de criar alguma coisa e com aquilo que acreditamos ser a utilidade dessa obra. Decerto, já vos aconteceu. Todos nos sentimos infelizes quando vemos as coisas desta forma: Esforço vs Utilidade
Parece que passamos os dias à procura de justificações para sermos mais do que aquilo que a sociedade nos impõe que sejamos. Motivos para nos dedicarmos a uma actividade que não é o trabalho físico-mental-o-repetitivo diário. (Não percam o exercício no final deste artigo)