Na capa do n.º 10 da Revista Bang “Bruma Matinal” de Andreas Rocha.
Andreas Rocha e as suas imagens impressionantes. Vejam com os vossos olhos o trabalho de Andreas no seu site.
Na capa do n.º 10 da Revista Bang “Bruma Matinal” de Andreas Rocha.
Andreas Rocha e as suas imagens impressionantes. Vejam com os vossos olhos o trabalho de Andreas no seu site.
Fernando António Nogueira Pessoa, nasceu em Lisboa a 13 de Junho de 1888, há 123 anos. O seu nome é uma homenagem a Santo António, cujo nome de baptismo é Fernando de Bulhões, com quem a sua família alegava ligações genealógicas. Nascido em Portugal, mas educado na África do Sul para onde a sua família se mudou após novo casamento de sua mãe, Fernando Pessoa começou a sua vida literária expressando-se na língua Inglesa.
Em 1934 publica a primeira obra em Português, depois de ter publicado três colectâneas de poemas em Inglês, que foram as únicas obras a vir a público ainda durante a sua vida. Falece aos 47 anos, a 30 de Novembro de 1935. O seu contributo para a Língua e cultura Portuguesa foi inestimável, e a sua natureza bilingue ajudou a divulgar a sua obra no Mundo.
Confesso que demorei alguns meses a ler este livro (o que por si só é indicativo de algo). Um romance passado em várias épocas distintas: presente, antes e durante a 2ª Grande Guerra e ainda nos meados do ano 925 d.C.
A pesquisa efectuada para este livro é inegável e valeu-lhe alguns pontos na minha consideração (e impediu-me de desistir a meio). Os personagens, apesar de cativantes, perdem-se no meio de tantas histórias paralelas e de tanta informação irrelevante.
Lara Adrian e The Midnight Breed Series…
E como é uma série, e ainda vou no 5º, guardo os comentários para o fim (claro que, se depois de ler o segundo ainda continuo a ler, restam poucas dúvidas…)
“Vem por aqui” – dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: “vem por aqui!”
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali…
A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
– Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre a minha mãe