A felicidade de uma criança

A criança arregalou os olhos, num misto de deslumbramento e incredulidade. Aquilo tudo era para ele? Nunca imaginara que a felicidade fosse assim, redonda, vermelha e… doce. Mas aquele gesto vindo dum homem tão rude, um desinteressado, um estranho, se não contasse com as inúmeras vezes que se cruzaram com ele nas escadas ou na frente do prédio onde vivia, acrescia ao espanto que ele sentia.

Nunca na vida provara um rebuçado, nunca houvera dinheiro extra para rebuçados. Aliás, nunca havia nada extra, e normalmente o dinheiro que havia não chegava para o essencial, quanto mais para o rebuçado extra. Pelo menos era o que ouvia da sua avó. read more

Opinião: Angelologia de Danielle Trussoni

Confesso que demorei alguns meses a ler este livro (o que por si só é indicativo de algo). Um romance passado em várias épocas distintas: presente, antes e durante a 2ª Grande Guerra e ainda nos meados do ano 925 d.C.

A pesquisa efectuada para este livro é inegável e valeu-lhe alguns pontos na minha consideração (e impediu-me de desistir a meio). Os personagens, apesar de cativantes, perdem-se no meio de tantas histórias paralelas e de tanta informação irrelevante. read more

The Midnight Breed Series by Lara Adrian

Lara Adrian e The Midnight Breed Series

E como é uma série, e ainda vou no 5º, guardo os comentários para o fim (claro que, se depois de ler o segundo ainda continuo a ler, restam poucas dúvidas…) read more

Mostrem-me onde fica o Off

Eu não sei desligar o botão. E eu sei que não o sei desligar, o que torna as coisas ainda mais complicadas. Aquele botãozito pequenito que corta a corrente quando o quadro eléctrico está prestes a incendiar-se. Sabem qual é?

A atenção dividida é uma prerrogativa que nos assiste, que faz com que a maioria das mulheres desempenhem várias tarefas ao mesmo tempo. Faz com que nos sobrecarreguemos de actividades. (Acumular actos confunde o Corpo.) read more

Sometimes we put up walls…

O decadente consolo de um abraço, naqueles dias em que nada parece suplantar a dor. Um encosto para a Alma, nas horas em que a única vontade é abandoná-la e voar. A certeza omnipresente de que estarás lá se for preciso, mesmo que não estejas presente. As diferenças relegadas para o “não importa”, desde que compreendas.

Para aqueles que nos acompanham pela vida fora, a quem pouparíamos a dor se tal estivesse ao nosso alcance. Que nos consolam, às vezes sem o saber. A quem consolamos, desejando fazer mais, ou sermos mais eficazes no apoio que damos. Que sentimos perto, quando longe estão. Que tentamos compreender a todo o custo, e mesmo não o conseguindo, que aceitamos sem reservas. read more