Andas à porrada com o Photoshop? Com o InDesign? Com a falta de imagens que acompanhem os teus escritos?
Eu ando sempre numa luta com o Photoshop. Ou, melhor dizendo, andava.
Andas à porrada com o Photoshop? Com o InDesign? Com a falta de imagens que acompanhem os teus escritos?
Eu ando sempre numa luta com o Photoshop. Ou, melhor dizendo, andava.
O que acontece quando dispensamos uns minutos por dia, todos os dias, a algo?
Há cerca de dois meses atrás decidi participar num desafio fotográfico. O #augustbreak2016, de Susannah Conway, propõe que durante todo o mês de Agosto captemos uma fotografia especial.
Nunca tinha entrado nos Jardins do Palácio Nacional de Belém. Claro que, a expectativa cresceu, quando ouvi que o Presidente da República sugerir abrir os seus jardins à literatura e aos cidadãos.
Meio a brincar, meio a sério, a verdade é que a Festa do Livro concretizou-se nos Jardins da Residência Oficial do Presidente da República Portuguesa.
Ando aqui a pensar… se não consigo comprometer-me a escrever, pelo menos, 500 palavras por dia como posso pensar em produzir algum texto de jeito?
Tenho participado numa série de desafios artísticos mas pouco voltados para a escrita. Claro que, mesmo nestes em que a fotografia impera, acabo sempre por complementar com algo escrito. Contudo, para mim, não é suficiente.
Imagina-te com setenta anos. Imagina que viveste uma vida de trabalho físico, sem grande contacto com a escrita. Imagina que sempre tiveste mais apetência para os números do que para as letras. Para ti, os números faziam sentido, tinham regras imutáveis. As letras, não. Apesar de sempre teres lido bastante, cingias-te a leituras sobre assuntos práticos. A vida havia sido demasiado prática em detrimento de ficcional.
Consegues imaginar? Calçar esse par de sapatos?
Júlio Verne, o homem do ar, do mar, do espaço e do centro da terra.
Escreveu mais de 100 livros de uma diversidade e imaginação impressionantes. Consta como um dos escritores cuja obra é das mais traduzidas, contando 148 línguas.
Naqueles dias em que só me apetece arrancar cada cabelinho da minha cabeça. Em que, irrequieta e inquieta, aplicam-se a dobrar. Quando não retiro nada da minha cabecinha, e já usei todas as desculpas que conheço para não parar sentada na minha cadeira…
Para Esses dias (ou, pelo menos, alguns desses) sugiro: Promptuarium.