Enquanto procuramos inspiração, são pequenas coisas como estas que nos movem…
Em cima lê-se:
Enquanto procuramos inspiração, são pequenas coisas como estas que nos movem…
Em cima lê-se:
O decadente consolo de um abraço, naqueles dias em que nada parece suplantar a dor. Um encosto para a Alma, nas horas em que a única vontade é abandoná-la e voar. A certeza omnipresente de que estarás lá se for preciso, mesmo que não estejas presente. As diferenças relegadas para o “não importa”, desde que compreendas.
Para aqueles que nos acompanham pela vida fora, a quem pouparíamos a dor se tal estivesse ao nosso alcance. Que nos consolam, às vezes sem o saber. A quem consolamos, desejando fazer mais, ou sermos mais eficazes no apoio que damos. Que sentimos perto, quando longe estão. Que tentamos compreender a todo o custo, e mesmo não o conseguindo, que aceitamos sem reservas.
Corres desenfreado em direcção a algo que não desejas e não compreendes. Corres para um desfecho que talvez fosse evitável, mas que se tornou incontornável. Esse fim, não to desejo! Nunca to desejei. Mas as reviravoltas da vida colocam-nos em posições estranhas, e usam-nos para os seus propósitos, tal como tu me usas para os teus fins.
Devo assumir que não me surpreende?! Não me surpreende.
Como devem ter reparado, nas duas últimas semanas optei por mudar algumas coisas aqui neste meu cantinho. Nada de dias específicos para determinados temas. Fora com as regras! Especialmente com as auto-impostas.
E nesta semana que passou baralhei um bocadinho as coisas e tentei escrever mais sobre o que me inspira. E no meio de tanta concentração, na dita cuja inspiração, dei comigo a começar um novo livro. Três páginas são um início modesto. Mas hei! É meu.
A ideia a reter: Não compliques. Ter uma ideia para um livro, uma música ou um poema, não é Física Quântica. As ideias são pedacinhos de algo que nos interessam e despertam para algo mais profundo, e não 1+1=2.
E se sabemos o que queremos contar, mas não fazemos a mais pálida ideia de como o fazer? Aí, falamos de pura imaginação.
Poderia colocar a letra da versão original, ou a história dos Apocalyptica, mas isso só nos iria distrair do mais importante: o som.
Fecha os olhos e escuta. Só isso…