Cada projecto exige de nós um esforço especial. Algo inteiramente dedicado àquele texto, a uma ambiência, ao resultado final que almejamos. Sou de opinião que o plano deve reflectir esta adequação ao projecto em causa.
Como indivíduos optamos pela organização, ou sistema, que acreditamos melhor se adequar às nossas necessidades e inspirações artísticas. E é assim que deve ser. Escrever ficção, seja qual for o género literário ou estilo pessoal, não obedece a parâmetros rígidos ou regras absolutas. Deve, sim, obedecer àquilo que melhor se adequa ao texto em si. Com isto quero dizer, pouco importa a estrutura do planeamento, se obedece às métricas definidas, se possui os picos de acção/emoção nos sítios pré-definidos. Isto não é produção fabril. É paixão, é emoção, é criar as nossas guias, as linhas que nos ajudam a ir de ‘A’ a ‘B’ sem nos perdermos (muito).