Olá a todos! Sejam bem-vindos a este blog.
Hoje quero recomendar-vos uma série. Escrevo isto porque ainda não recuperei da maratona da série, em que embarquei no fim-de-semana que passou, e porque acredito que as coisas boas devem ser partilhadas.
Olá a todos! Sejam bem-vindos a este blog.
Hoje quero recomendar-vos uma série. Escrevo isto porque ainda não recuperei da maratona da série, em que embarquei no fim-de-semana que passou, e porque acredito que as coisas boas devem ser partilhadas.
Observo a obra de Tim Burton, aquelas histórias que ele cunhou pessoalmente, e confesso que, de alguma forma, o coloco algures como um percursor de Edgar Alan Poe.
O macabro, o poético, o altamente visual, são características que me ocorrem quando penso nas histórias que conheço de Burton. O nojo e o deleite caminham lado a lado (como prova este pequeno livrinho) nas pequenas ou grandes histórias deste homem que é considerado um dos homens dos sete ofícios.
Estou a sofrer de uma paixão acesa por este livro. Nada mais, nada menos, do que isto. “A morte melancólica do rapaz ostra & outras estórias” de Tim Burton é uma obra tão ao jeito do seu criador. Burton está para o humor macabro como Stephen King está para o subtil, mas poderoso, horror.
A obra de Burton distingue-se de todas as outras pelos seus contornos tão especiais. Ele junta aquilo que nunca sonhámos ver junto… e há quem lhe chame revisitação da infância. Bolas! Foram crianças muito traumatizadas, não?! “Crianças desajustadas num mundo terrivelmente cruel” é um dos engodos para este livro e, concordo, são histórias de desajustes sérios. Histórias de impossíveis. Histórias de dores inocentes… e não tão inocentes assim.