NaNoWriMo 2013 – E o plano? Tens um plano?

Cada projecto exige de nós um esforço especial. Algo inteiramente dedicado àquele texto, a uma ambiência, ao resultado final que almejamos. Sou de opinião que o plano deve reflectir esta adequação ao projecto em causa.

Como indivíduos optamos pela organização, ou sistema, que acreditamos melhor se adequar às nossas necessidades e inspirações artísticas. E é assim que deve ser. Escrever ficção, seja qual for o género literário ou estilo pessoal, não obedece a parâmetros rígidos ou regras absolutas. Deve, sim, obedecer àquilo que melhor se adequa ao texto em si. Com isto quero dizer, pouco importa a estrutura do planeamento, se obedece às métricas definidas, se possui os picos de acção/emoção nos sítios pré-definidos. Isto não é produção fabril. É paixão, é emoção, é criar as nossas guias, as linhas que nos ajudam a ir de ‘A’ a ‘B’ sem nos perdermos (muito).

Tal como quem escreve cenas desconexas entre si para, no final, reorganizar todo o conteúdo da história, há também quem segue o fio da meada, começando no primeiro capítulo e terminando no último. Ambos precisam de algo que os ajude a visualizar o que se segue e o que ficou para trás.

50.000 palavras é muito para conter nos centímetros cúbicos que o nosso cérebro dispõe. Mas, a forma de organizarmos a informação que ajudará a produzir as 50.000, 100.000, 150.000 palavras, é única, pessoal, indivisível e, acima de tudo, intrínseca ao projecto em causa.

Planos feitos de imagens, de palavras-chave, de citações, de gráficos montanhosos, de quadrados de papel alinhados pelo chão, de documentos word, Freemind… todo e qualquer método serve, desde que exista e seja adequado ao texto que temos em mão (e aos nossos caprichos individuais).

Por isso, existem os planos que os outros usam, as estruturas de actos, as regras que nos ditam como aplicá-los, e a ameaça da condição sine qua non de execução. Mas, no fim, existe sim aquele projecto individual que, se escutarmos com atenção, nos comunicará qual o melhor sistema de organização para produzir as ditas 50.000, 100.000 ou 150.000.

Aqui encontram algumas informações sobre os mais variados aspectos da construção literária e quero deixar-vos um recurso valioso no que diz respeito à organização e construção de histórias: ‘The Plot Whisperer’

Sobre o meu NaNoWriMo 2013:

No ano passado, o meu plano era assim… (e o molho de páginas do lado esquerdo foi o resultado final). Tão bonito!!

plano 2012

Este ano, a obra que ainda não tem um título definitivo, está a exigir uma ginástica mental diferente. É uma mistura de escrita com trabalhos manuais, como podem ver em baixo…

Plano 2013

Estou um bocado perdida no meio de tanto papel e de tantas ideias desconexas. Confesso que funciono melhor com um plano direitinho mas, quando ‘direitinho’ se torna impossível, resta-me o ‘retorcidinho’, e o ‘seja o que o Destino quiser!’ Afinal, como li algures, ‘Deus ri-se dos nossos planos’.

E por aí? Como está a correr a definição do Plano?

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Recursos do Escritor: AdvancedFictionWriting.com

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