Abusos de Páscoa e o retorno à normalidade

cetogénica

Olá a todos! Sejam bem-vindos a esta [pausa de domingo].

O que vem depois da Páscoa?… ou de qualquer evento social/religioso?

[depois de ler este título, e as frases iniciais deste artigo, fiquei meio insegura com o sentido da coisa. Tendo em conta o que se passa, com os abusos da Igreja/Religiões e afins, podia ter imaginado isto de outra forma… ou não]

O que vem depois da Páscoa?

Dores. Muitas, variadas, e em vários espectros.

Corpo, mente e espírito sofrem depois de ceder ao abuso. Depois de passar, vários dias, a fechar os olhos (mas não a boca) aos hidratos de carbono e açúcares, começa o inferno (mais uma referência religiosa!).

Dizer que a dieta actual (chamem-lhe o que quiserem, desde que inclua hidratos de carbono e açúcar) é inflamatória, é o eufemismo do ano.

E, assim que cedo à tentação, mais do que três dias seguidos, sinto-me inválida. Tenho dores. De dia, de noite. Musculares e não só. Acordo com as ancas a reclamar, porque não mudo de posição com a frequência necessária. Tenho dormências nos braços, nos dedos. Sinto-me esquisita e cheia maus humores.

Seja uma ligação real, ou não, a verdade é que acontece-me sempre!

Assim como, quando volto à dieta cetogénica, ao fim de uns dias, oitenta por cento destas dores desaparecem. Não me livro de todas, porque estou com peso a mais para a altura que tenho, entre outras complicações associadas.

Sinto, sempre, que sou uma tola por não me privar daquilo que me faz mal. Porque não é privação, é auto-cuidado.

Tipo, faz-me mal! Qual é a minha dúvida?

Por outro lado, que raio de sistema punitivo é este que nos enreda neste género de comportamentos? Porque aliviamos dores com comida? Seja a mais ou em privação? (sendo que conheço os dois lados desta, terrível, medalha)

Comer de forma saudável não pode ser, apenas uma questão económica. Não é. É também uma questão educacional. E, era suposto, eu já ter entendido isto. E, no entanto…

Olá, tentação! – Diz o gelado, do lado de lá do balcão.

Basta vir uma pausa, uma festa, uma qualquer ocasião de disrupção da normalidade e, lá vou eu, cheia de manias, porque “é só hoje”… durante quinze dias.

E, nem vos falo do que se passa nas outras duas partes da tríade (Corpo,) Mente e Espírito.

A dieta dita normal é uma potente sabotadora de quem deseja viver uma vida um pouco melhor. Maus humores estes que, também começam a aliviar, assim que volto à cetogénica.

E, isto sim, é um alívio que sinto quase de forma imediata. Não clamo milagres mas, comigo, funciona.

Assim, e como não comecei este artigo para me queixar (juro que não!), relembro(-me) que o Domingo é um excelente dia para voltar a entrar nos eixos cetogénicos e que, não gosto de viver assim, à mercê das inconstâncias dolorosas de uma alimentação que não me alimenta, mas que sabe sugar-me a alma.

Agora, só tenho de arranjar uma solução para colmatar aquilo de que sinto falta nesta dieta. E, aguentar as primeiras duas semanas de desintoxicação açúcarbonal.

E, não esquecer de reforçar a água e os minerais.

E, perseverar.

Desejo-vos uma excelente pausa de domingo.

Com menos dilemas alimentares do que os meus…

Como foi a vossa pausa pascal? Também embarcaram nos excessos alimentares? Quando planeiam regressar ao normal?

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