Opinião: ‘The Edge of Never’ de J.A. Redmerski

the edge of never

Escrevo esta opinião a ouvir a lista de músicas deste livro. E é uma excelente playlist. Esta é a história de Camryn Bennett. Uma jovem que decide partir em busca da sua vida, depois de viver alguns momentos traumáticos que a atiram para um estado de melancolia depressiva, de onde ela não parece ser capaz de sair. A típica história de partir em busca de si mesmo, que é construída a pouco e pouco, com a qual me relacionei de uma forma inesperada.

Camryn entra num autocarro e parte, em busca de algo que não é capaz de racionalizar, apesar de aos vinte anos já ter vivido o suficiente para lhe arrancar uma maturidade pouco habitual. Sem destino, e vivendo a mentalidade de uma nação que acredita na independência pessoal em tenra idade, Camryn procura compreender o que fazer a seguir depois de (Cuidado com os Spoilers!!!) perder o amor da sua vida de forma abrupta, sobreviver à separação dos seus pais precedida por uma traição, ver o seu irmão ser preso após anos de abusos de álcool e drogas e, por fim, ser abandonada pela melhor amiga ao preteri-la em favor dum namorado instável. Com uma depressão que não abate, Camryn decide aproveitar a dormência emocional em que se refugiara para ganhar coragem e ir em busca do seu futuro. read more

Diário de Bordo: Entrevista à TVI24.pt – ‘A poesia ensina-nos a combater a crise’

capa tomo I

Na celebração do Dia Mundial da Poesia, e no seguimento da publicação do meu poema ‘São Horas’ na Antologia de Poesia Contemporânea ‘Entre o Sono e o Sonho’ vol. 4, fui convidada a responder a algumas perguntas da tvi24.pt.

Nesta entrevista falo sobre a importância da poesia na actualidade, o que significa para mim escrever poesia, o seu papel no dia-a-dia de um poeta e algumas opiniões sobre a sociedade portuguesa, a crise e a vida pública de um escritor. read more

Lançamento de ‘Entre o Sono e o Sonho’ (vol.4) no Casino Estoril

Lançamento 1

Cerca de 750 pessoas, um salão cheio na penumbra dum céu estrelado, composto por milhares de minúsculas luzes. Pessoas conhecidas e desconhecidas, em cima do palco ou na plateia, numa celebração com a presença de duas raízes da cultura portuguesa, a poesia e o fado.

O auditório vibrava com as palavras de Fernando Pessoa e Florbela Espanca. Se a magnitude do evento, a beleza do salão, ou a imponência da ocasião não nos arrancasse um arrepio na espinha, ouvir ‘Amar’ de Florbela Espanca e ‘Aniversário’ de Fernando Pessoa (Álvaro de Campos) decerto o provocariam. read more

Lançamento de ‘São Horas’ na Antologia ‘Entre o Sono e o Sonho’ no Casino Estoril

capa tomo I

Como já tinha anunciado aqui no blogue, pelo segundo ano consecutivo, irei ver um dos meus poemas publicado no vol. IV da Antologia de Poesia Contemporânea ‘Entre o Sono e o Sonho’, da Chiado Editora.

‘São Horas’ foi o escolhido e figurará no Tomo II desta Antologia Poética… e continua a ser uma grande emoção saber que um poema meu estará impresso em papel e entre distinta companhia. read more

Opinião: ‘As Palavras Que Nunca Te Direi’ de Nicholas Sparks

As Palavras Que Nunca Te Direi

De tudo aquilo que poderia dizer sobre esta história, e reafirmar o muito que já foi escrito sobre ela (ou não fosse um dos maiores bestsellers de Nicholas Sparks), afirmo sem qualquer dúvida que foi uma poderosa experiência emocional.

O maior elogio que posso fazer a este livro é afirmar que me arrancou umas lágrimas. Considerando que não é coisa que me arranquem com facilidade (e mais depressa com algumas notícias no telejornal do que num filme ou livro) penso que disse o suficiente. read more

Opinião: ‘The Lottery’ de Shirley Jackson

The-Lottery-by-Shirley-Jackson

Em pesquisa sobre narrativas escritas na 3ª pessoa objectiva cruzei-me com este conto.

The Lottery’, conto publicado nos EUA, em 1948 (após a 2ª Guerra Mundial e durante a Guerra Fria, no ano marcado pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Plano Marshall e o assassinato de Mahatma Gandhi), por Shirley Jackson. read more

Opinião: ‘Anita Blake, Vampire Hunter’ Series

the laughing corpse

Há mais ou menos três anos que tenho vindo a acompanhar a série ‘Anita Blake, Vampire Hunter’. Já passei várias fases de apreciação dos livros da Laurell K. Hamilton, mas em nenhuma delas optei por escrever um artigo. E esta é uma grande falha!!! Ao fim de 3 anos, treze livros desta série, e algumas mudanças de opinião, acho que chegou a hora de olhar para estes livros tal como eles são: uma evolução.

O início deixava um pouco a desejar. Anita Blake, a personagem principal, era demasiado certinha para ser agradável. Irritava-se com pouco e explodia por menos ainda. Com o desenvolvimento da história fomos apresentados a uma quantidade considerável de opositores. Criaturas que tinham o poder de nos pôr a correr, a fugir pela nossa vida, sem olhar para trás nem considerar quem lá ficava para os combater. Hamilton criou, então, uma heroína involuntária. Alguém que não desejava ser nada mais do que era (e o que era já era demasiado complicado de gerir) cujos princípios e valores não a deixavam recuar ou fugir e que era obrigada a conviver com as consequências dessa sua maneira de ser. read more