Março, o mês das doenças… Este será um Diário de Bordo esquisito, uma vez que passei duas semanas do mês consumida com as doenças do meu rebento e as outras duas com as minhas. Ah, e o pai também aproveitou a deixa e contabilizou umas três semanas do mesmo que a menina… Resumindo, foi um mês da treta.
Pelo meio dediquei-me (como pude) a imaginar e organizar uns projectos criativos, que nada têm a ver com a escrita, mas que têm tudo a ver comigo: decorações de festa (como já tinha mencionado no artigo: Sobre Criar, Felicidade e Viver o Agora).
Esta cena de ter criancinhas ainda me permite dar asas à imaginação e exagerar na decoração de festas.
Mas vamos por partes… Em ano de Crescimento Criativo aprendi umas coisas nos últimos meses. Uma delas: não deixar os pincéis sujos fora de água.
Em Fevereiro aprendi algo muito valioso…
Aprendi que gosto de criar pequenos projectos. Relembrei que as pessoas que amo precisam de mim. Aprendi a meditar. Aprendi que viver o Agora é fazer qualquer coisa. E, muito importante, aprendi que a Acção é inimiga da Ansiedade. Prefiro dar asas à primeira e banir a segunda.
Em Março…
Aprendi que a minha filha tem toneladas de coisas para me ensinar. Que a saúde dela é o mais importante. Que as coisas importantes merecem a minha total atenção. Que preciso descansar. Que a meditação ajuda. Que as pessoas nunca são o que aparentam. Que é fácil perder rotinas quando a vida muda.
Em Abril…
Aprendi que, quando exijo demasiado de mim, é a minha saúde que paga. Que o Passado e o Futuro não podem pesar mais do que o Presente. Que continuo a precisar de descansar. Que continuo a adorar aprender e frequentar aulas (especialmente daquelas em que somos livres de ter e rever). E… mais umas coisas que só irei mencionar no próximo Diário de Bordo.
Quanto às Actividades de Crescimento Criativo…
Retomei o 365 Questions for a better you. Este é um exercício que ajuda a desbloquear o journaling matinal e que encontram os motes aqui… (Pinterest)
Abandonei o 31 Days of Self Love. Escolhi não o completar porque perdi a visão da coisa. Prerrogativa minha. Isto é algo que, finalmente, me dou permissão para fazer quando não corresponde às minhas expectativas. Algures a meio as questões tornaram-se insípidas ou irrelevantes. E, eu preciso de mais Self Love e menos de perguntas repetitivas.
Outro que não consegui acompanhar foi o Love Letters from Trail Makers (Jamie Ridler Studios). Com este desafio tenho a vantagem de poder revisitar depois todas estas cartas e experiências alheias. Por isso, não me dou por vencida mas julgo poder voltar a esta experiência que se propõe ser um incentivo para pessoas como eu: criativos que por mais (f*%$/=)/#) de pancada que levem não desistem.
Voltei a participar no April Love 2018. Este é um desafio de fotografia que podem ir acompanhando aqui… (Instagram). Em 2016 foi assim… E, em 2017 foi assim…
Gosto muito de fotografia. Adoro a cor e o significado. Irei sempre aproveitar todas as oportunidades para captar coisas novas, ou antigas, reflexo minha forma de Ser e Estar.
Nos meus Escritos…
Foram umas semanas muito duras, cheias de circunstâncias que formaram uma barreira muito difícil de transpôr. Escrevi alguns artigos no blog, continuei como pude a minha rotina de Journaling, voltei à poesia, mas não consegui ter uma ideia que fosse para o conto de Março, do 12 Meses/12 Contos, cujo tema era Tragédia.
Não ando inspirada para tragédias. Aliás, estou farta de Tragédias. Acho que vou mudar de tema e ver se recupero o tempo perdido.
Livros…
Dei-me por vencida. Não há minimalismo, ou simplicidade, que subsista quando o prazer e a felicidade que me sustenta passa por acumular livros.
Este mês li o meu primeiro de James Patterson num conceito muito interessante: Book Shots. Estas são pequenas histórias cuja característica é o ritmo com que a acção se desenrola. Comecei com ‘Little Black Dress‘. Opiniões à parte, gostei do conceito e da ideia. Estes book shots têm um formato que me agrada.
Reli ‘Um Sonho de Amor‘ em Português. Há uns anos li a trilogia completa mas na língua original. Gosto sempre de voltar a Nora Roberts e ao Romance. Sim! Gosto de ler Romance.
Mas, também comecei a ler ‘On the Road‘ de Jack Kerouac; ‘Post Office‘ de Charles Bukowski; e ‘Cinco Semanas em Balão‘ de Júlio Verne.
Alinhados a seguir (ou em simultâneo, dependendo da vontade) finalmente trouxe para casa ‘Jonathan Strange & Mr. Norrell‘ de Susanna Clarke e ‘Poems for Life‘ poemas seleccionados por Laura Barber, nesta edição da Penguin’s.
Outras paixões…
Já havia introduzido as vontades criativas para 2018 no artigo ‘Sobre Criar, Felicidade e Viver o Agora‘. Parei de contestar e comecei a criar… qualquer coisa, o que for.
Voltei a pintar. já tinha regressado ao desenho e aos formatos de mixed media. Depois, comecei a criar o conceito para o segundo aniversário da minha filha. E, foi um instante até voltar a sentir o bichinho da cor. Assim, decidi praticar e aprender qualquer coisa no processo. Mas, este é um tema que fica para outro artigo…
Quanto aos meus restantes escritos… ando em experiências, tantas quantas o tempo e os humores me permitem. Nunca fiz muito de free writing (ou escrita livre) mas confesso que é uma técnica muito interessante. Podem ler mais sobre isto no artigo 7 Técnicas de Escrita – Gerar, organizar e usar ideias
Acho que estou a precisar de várias sessões disto. Colocar em papel tudo o que sair. E, para o diabo com as regras!
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