Categoria: Contos
Sobre escrever um Conto: 8 perguntas indispensáveis
Neste meu novo Desafio Literário para 2012, a preparação é mais uma vez demasiado importante para esquecer.
Este é para mim um desafio a dobrar, primeiro porque é difícil escrever usando este formato e, segundo porque cheguei à fase de rever aquilo que escrevi.
A felicidade de uma criança
A criança arregalou os olhos, num misto de deslumbramento e incredulidade. Aquilo tudo era para ele? Nunca imaginara que a felicidade fosse assim, redonda, vermelha e… doce. Mas aquele gesto vindo dum homem tão rude, um desinteressado, um estranho, se não contasse com as inúmeras vezes que se cruzaram com ele nas escadas ou na frente do prédio onde vivia, acrescia ao espanto que ele sentia.
Nunca na vida provara um rebuçado, nunca houvera dinheiro extra para rebuçados. Aliás, nunca havia nada extra, e normalmente o dinheiro que havia não chegava para o essencial, quanto mais para o rebuçado extra. Pelo menos era o que ouvia da sua avó.
Feira do Livro de Lisboa. Nem a chuva resiste…
Um passeio numa tarde chuvosa de Domingo, animado pela completa absorção pelo ambiente que nos rodeia. Livros, livros e mais livros, e árvores e uma multidão de pessoas, crianças e cães. Todos gostam da Feira do Livro, até a chuva.
Difícil é ir à Feira do Livro e controlar o dinheiro que sai da carteira. E é tão fácil perdermo-nos neste novo conceito de Feira do Livro (claro que visitei todas as bancas não só os espaços dos grupos editoriais e fiquei agradavelmente surpreendida com a afluência na “Saída de Emergência”).
Grande ou Pequeno? Curto ou Longo? Qual o limite das Palavras?
Todas as nossas acções têm um objectivo. Este pode ser facilmente perceptível, através da acção em si, ou pode existir numa forma menos observável.
Um texto surge da mesma forma. Há um objectivo, o escritor deseja passar uma mensagem, falar sobre algo, inventar uma história nova, mostrar um ponto de vista. Os meios para o fazer é que diferem, de acordo com esse mesmo objectivo.
Aprender a contar histórias
Para escrever, assim como para falar, é preciso saber o que se quer dizer. Qual a mensagem que se pretende passar, qual a melhor estratégia para comunicar a mensagem, qual o meio que desejamos utilizar. Comunicar sob a forma escrita pode obedecer a muitas regras. Se deixarmos que assim o seja!
Dezenas, ou mesmo centenas, de pessoas tentam explicar racionalmente como compor aquela pequena obra de arte que nos assombra o espírito. Tentam ensinar, por A+B, porque devemos saber isto, aquilo ou o outro. Tentam incentivar, desmotivar, ou mesmo usar quem os lê.