Já viram o Passatempo Especial de Natal do blogue ‘Tertúlias à Lareira’?
Contém um exemplar autografado do meu livro ‘Percepção’, para além de outros presentes… Um verdadeiro pack de Natal.
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Contém um exemplar autografado do meu livro ‘Percepção’, para além de outros presentes… Um verdadeiro pack de Natal.
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Louis de Pointe du Lac é um homem atormentado pelas suas escolhas, subjugado por sentimentos, rígido em princípios. Um homem que não sabe lidar com a culpa, a perda, ou as expectativas que tem de si mesmo, e cuja morte do irmão mais novo o marca de formas irreparáveis.
“I lived like a man who wanted to die but who had no courage to do it himself.” ‘Interview with the vampire’
Acabei de ler ‘Amores Contados’, arrepiada até aos ossos com ‘Um, Dois, Três’ de Rosa Bicho Gonçalves e motivada com ‘Café Avenida’ de Jorge Campião.
Mas, vou começar pelos contos que menos me disseram, porque acho que devo manter um crescendo nestas coisas e fornecer aos autores a minha opinião sincera.
Começo a escrever esta opinião uns segundos após terminar a leitura deste livro. Não pretendo terminá-la (e não o fiz) antes de reflectir um pouco mais sobre a mensagem destas páginas, mesmo que o tenha degustado devagar, relido inúmeras partes, e feito pausas para absorver algumas das ideias (e partilhado o máximo de citações na minha página de Facebook).
Este foi outro daqueles livros que não planeei ler mas que, por ironia do destino, acabei por escolher. E, se estão a pensar ‘típica leitura feminina”’, pensem de novo. A ideia de história lamechas, da qual não se aproximariam nem a dez metros de distância, só assusta os que têm ideias pré-concebidas, inabaláveis na sua essência por qualquer coisa que fuja ao costume.
Escondemo-nos, muitas vezes, atrás de ideias pré-concebidas, experiências menos simpáticas e conjunturas inadvertidas. Escondemo-nos porque negamos a possibilidade de voltar a tentar e aceitar que, num dado momento, há livros e autores que não ressoam, ou enraízam, na nossa mente.
Felizmente, (sim, felizmente, porque não acredito que devemos fechar-nos a algo só porque não agradou à primeira) voltei aos escritos de Paulo Coelho.
Também os livros e as suas mensagens, de forma fortuita ou predestinada, nos encontram.
‘Todo o anjo é terrível’ deu comigo num sítio com pouco charme e muito barulho de coisas que se mexem sem propósito: o supermercado. Fê-lo num daqueles dias em que não ia ser capaz de suportar uma longa espera, numa das filas, pela inquietude da qual a mente padecia. No burburinho, e em meia hora, absorvi cerca de cinquenta páginas.