
Vale a pena continuar a Escrever? Não. Sim. Talvez.
E, assim, se faz um livro com esse mesmo título “Vale a pena?” Erudito, não é?

Vale a pena continuar a Escrever? Não. Sim. Talvez.
E, assim, se faz um livro com esse mesmo título “Vale a pena?” Erudito, não é?

Acho que todos nós, de tempos a tempos, nos sentimos desiludidos com a vida que escolhemos. O tempo que empregámos, numa determinada arte, persegue-nos como se aquelas horas fossem feitas de ressentimentos que não podemos evitar.
Por vezes, estes bloqueios arrastam-se durante dias, meses ou anos.

Subscrevo uma quantidade admirável de blogues por e-mail.
Admirável porque, produzem tanto que, parece que nunca consigo fazer descer a contagem da caixa de entrada dos 15 000… OK. Passar dias sem limpar a caixa de correio, e ter três e-mails a descarregar para o mesmo sítio, não ajuda.

Achei apropriado agradecer a todos aqueles que me visitam, comentam e partilham os conteúdos deste meu cantinho virtual.
Neste Dia Internacional do Obrigado quero deixar o meu Obrigada por 9 anos (leiam tudo sobre o 9.º aniversário do blog aqui…) e uns meses (quase uma década!!) de blog.sarafarinha.com. São as vossas visitas que me ajudam a continuar.

Bom, quanto ao premiado com o Nobel da Literatura… diz que foi tudo ao lado. Dos cinco favoritos não ganhou nenhum. E, o Prémio Nobel da Literatura em 2016 vai para Bob Dylan… O senhor que escreveu a minha canção.
Bob Dylan foi premiado “por ter criado novas expressões poéticas na tradição da canção americana”, tal como anunciado pela secretária-geral da Academia, Sara Danius.

Porque quero escrever um livro? Porque sim.
Não preciso de justificações, nem necessito defender a minha posição, ou elaborar sobre os motivos. Esta é uma daquelas situações em que o ‘porque sim’ basta.

Como escritores debatemo-nos amiúde com as complicações da mente. Da nossa e dos outros.
A nossa arte manifesta-se, exactamente, sobre as questões que colocamos, e as diferentes respostas que encontramos para as nossas escolhas tão humanas.