As últimas semanas testemunharam a alteração do meu journaling matinal. Planeamento do último trimestre do ano, Readathon do Halloween, Novembro, muda a vida, começa o NaNoWriMo…
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As últimas semanas testemunharam a alteração do meu journaling matinal. Planeamento do último trimestre do ano, Readathon do Halloween, Novembro, muda a vida, começa o NaNoWriMo…
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Um livro que adoptamos nunca é só um livro que trazemos para casa. Um livro que compramos nunca é só um livro para encher uma estante. Um livro que lemos nunca é só uma história com que estamos em contacto.
“Never Let Me Go”, de Kazuo Ishiguro, veio da Feira do Livro de 2021, do lado dos alfarrabistas, com direito a anotações a lápis e tudo [inserir emoji com olhinhos em coração].
Hoje, em Portugal, celebra-se o Dia da Biblioteca Escolar. Outubro sendo considerado o Mês Internacional da Biblioteca Escolar.
Assim,
Durante muito tempo acreditei que não podia escrever nada que não fosse ficção longa para me poder considerar “escritora” [incluir uma gargalhada aqui].
Depois de um período difícil, e intenso, na minha vida profissional oficial, dei comigo a escrever um livro de uma assentada só. Foi uma surpresa até para mim(!?!), mesmo considerando que andava a moer a ideia há vários anos.
Invejo aquelas pessoas que se sentam a escrever, todos os dias, cumprindo o seu horário perfeito, empurrando de forma constante os limites da sua criatividade, demonstrando todos os dias que têm em si a capacidade para desempenhar este trabalho, tal como fariam com qualquer outro.
Invejo-os! Confesso. Ou, melhor dizendo, invejo a fantasia que este tipo de compromisso evoca.
Costumam ter aquela sensação de “tantos livros e tão pouco tempo”?
Por vezes, sou confrontada com essa emoção (e ilusão), em especial, quando entro numa livraria. Suponho que seja a minha consumista interior a exigir especial e prolongada atenção.
Em todo o lado somos confrontados com a ideia de que há milhares de coisas a competir pela nossa atenção.
Sim, somos nós que nos habituamos a dividir a nossa atenção por mais do que uma actividade ao mesmo tempo e, nos casos mais extremos, acabamos surpreendidos porque, quando estamos a fazer apenas uma coisa, sentimo-nos desocupados…