Podemos usar o que nos rodeia, se nos abstrairmos de quem somos, e apenas observarmos e sentirmos o sítio onde estamos.
Faz sentido?
Podemos usar o que nos rodeia, se nos abstrairmos de quem somos, e apenas observarmos e sentirmos o sítio onde estamos.
Faz sentido?
Não sou consumidora assídua de Revistas. Nunca fui. Sempre folheei aquelas que me apareciam à frente, que outros compravam e por algum motivo, acabavam por coabitar o mesmo espaço que eu. E, bastava-me.
Olhando para trás, nem de revistas de música (de onde tirava todos os posters para colar na parede do quarto e imagens para forrar os meus cadernos de escola) fui grande compradora. Até da National Geographic Portugal, que li assíduamente durante uns anos, só posso dizer que comprei uma.
As nossas melhores ideias surgem quando nāo estamos debruçados sobre elas. Aqueles momentos em que, nos libertamos da (chata) vozinha interior, e permitimos que o que somos transpareça sobre a forma como vemos o mundo.
Uma delas atingiu-me tipo metropolitano (curioso é que era onde eu estava nesse momento) e deixou-me cheia de novos argumentos.
Agosto. O meio do ano veio e… passou. Agora é tempo de fazer um ponto de situação.
Comecei o ano empenhada em aprofundar algumas ideias que haviam começado a manifestar-se no final de 2017. Escrevi o artigo Novas Modas e um 2018 muito especial, com todos estes temas, o qual me ajudou a especificar tudo aquilo que me vinha sustentando há uns meses.
Recorrendo ao modo cliché: Estou de molho… outra vez.
E, o que se faz quando se está fisicamente incapacitado? Vá! E, mentalmente, arreliado?! Vê-se televisão. Eu vejo. Aos magotes.
“Sometimes, you read a book and it fills you with this weird evangelical zeal, and you become convinced that the shattered world will never be put back together unless and until all living humans read the book.” – “Por vezes, lemos um livro que nos enche de um estranho e fervoroso zelo religioso, e convencemo-nos que o mundo destruído nunca se irá recompor, a menos que todos os humanos o leiam. (trad. livre) John Green, ‘The Fault in Our Stars’
Por vezes, é um documentário que provoca esta sensação. Ou um desenho. Uma escultura. Algo… A coisa que é, em si mesma, aquilo que procuramos recriar.
Há uns tempos lancei um desafio:
Convido-vos a fazer uma lista de todos os passatempos que tiveram na vida. Percam uns minutos, ou mais tempo, e anotem todos aqueles de que se lembram. Destes marquem aqueles que ainda praticam. Depois, à frente de cada um deles escrevam o motivo ou motivos que vos levaram a abandonar ou manter essa actividade. No fim, releiam tudo e partilhem connosco (aqui nos comentários) aqueles que praticam e os que gostariam de voltar a praticar.