Diz o website:
Can you be happy for 100 Happy Days in a row? / Consegues ser feliz durante 100 dias seguidos?
Diz o website:
Can you be happy for 100 Happy Days in a row? / Consegues ser feliz durante 100 dias seguidos?
Escolham uma. Qualquer uma. Uma que vos desperte, que vos incite, que vos inspire. Desafio-os a escolherem apenas uma… eu não consegui. Das 202, 101 aqui + 101 aqui, muitas são as que fazem sentido. As que, num momento ou noutro, são determinantes para apaziguar os ânimos ou incitar à revolta.
Como escritores procuramos inspiração. Como pessoas duvidamos que ela exista… eu duvido, ponho em causa, conjecturo. No fim, acabo sempre onde comecei, à frente da folha de papel, a rezar para descobrir a fórmula que me impeça de desistir.
Maio (?!?!?) Que posso eu dizer? Entre o trabalho oficial e o oficioso, dias de sol e temporais, histórias, projectos à parte e um cansaço tão enraizado que já nem sei como me livrar dele, o 12 Meses/12 Contos tem ficado para trás…
Não fossem as votações do Fantasy & Co. e o meu gosto temático coincidir com o da maioria votante, parece-me que não teria escrito nenhum conto nos últimos três meses. Os últimos (curtos) tempos livres têm sido para revisões e encaixes de tarefas diversas. É difícil encontrar a inspiração depois de nos sugarem a alma no pragmatismo diário…
Ter coragem no medo. Na escrita, como em tudo na vida, acho que aprendemos a viver com o medo. Ignoramo-lo quando é preciso, enfrentamo-lo quando não vemos nenhuma opção viável, acomodamo-lo à nossa forma de ser e de pensar. Acostumamo-nos de tal forma a senti-lo que, por vezes, chega o dia em que reparamos que desapareceu quase por completo.
Aquilo que nos assustava, a simples tarefa que parecia hercúlea, transforma-se em algo… habitual, quase corriqueiro. E, com essa confiança de que somos capazes, advêm novos desafios, o alargar do espectro da nossa consciência.
Aquela grande máxima ‘Escreve sobre o que sabes’ significa mesmo: vai saber mais. Usa o que tens mas nunca pares de procurar saber outras coisas, de aprender, de experimentar, de perseguir novas experiências… Seja qual for o meio usado para tal.
O veículo de aprendizagem é importante? Talvez dependa do que se quer aprender mas, como em tudo na vida, acho que depende mais da vontade de cada pessoa do que do meio através do qual se adquire o conhecimento.
Excertos e mais excertos. Parece que ando numa época de coisas aos bocados. Também este desafio tem sido assim. Começo algumas histórias, escrevo bocados, aponto ideias, rabisco coisas mas finalizá-las, nada!
Por isso, acho que é tão importante ter um prazo ou dois a cumprir, pessoas que estão a contar connosco, espaços virtuais que exigem dedicação. Não fosse este o caso, acho que todos os meus projectos teriam entrado numa marinada… até cozerem no tempero.
Em cada momento difícil enfrentamos uma escolha: arriscar ou desistir. Direita ou esquerda. Sim ou Não. Tudo é importante nessa escolha. As condições, os meios, os intervenientes. Quanto maior a decisão, e a dificuldade, mais importante se torna conhecermo-nos e o que queremos.
“What is truer than truth?” Isabel Allende