NaNoWriMo 2013 – E o plano? Tens um plano?

plano 2012

Cada projecto exige de nós um esforço especial. Algo inteiramente dedicado àquele texto, a uma ambiência, ao resultado final que almejamos. Sou de opinião que o plano deve reflectir esta adequação ao projecto em causa.

Como indivíduos optamos pela organização, ou sistema, que acreditamos melhor se adequar às nossas necessidades e inspirações artísticas. E é assim que deve ser. Escrever ficção, seja qual for o género literário ou estilo pessoal, não obedece a parâmetros rígidos ou regras absolutas. Deve, sim, obedecer àquilo que melhor se adequa ao texto em si. Com isto quero dizer, pouco importa a estrutura do planeamento, se obedece às métricas definidas, se possui os picos de acção/emoção nos sítios pré-definidos. Isto não é produção fabril. É paixão, é emoção, é criar as nossas guias, as linhas que nos ajudam a ir de ‘A’ a ‘B’ sem nos perdermos (muito). read more

12 Meses/12 Contos: Conto de Setembro de 2013

plague's keep

‘Plague’s keep’ o meu primeiro conto escrito em Inglês para o Desafio 12 Meses/12 Contos. Há coisas que nascem de determinada forma ou, como é o caso, num idioma diferente e não há muito que possamos fazer para impedir que assim seja.

Com a quantidade de obras em Inglês, que habitualmente leio, não é de estranhar que a mente tenha decidido criar nesta que é, verdadeiramente, a minha segunda língua (e uma das minhas paixões desde que me conheço como gente). read more

Palavras Soltas: ‘Your elusive creative genius’ por Elizabeth Gilbert

Cruzei-me com este discurso no blogue ‘Ficção em Tópicos‘ (legendado em Português do Brasil), que me deixou aquele sentimento de ‘preciso partilhar isto’.

Um vídeo interessante cuja capacidade inspirativa reflecte-se, sobretudo, numa tónica mais pessoal para o escritor. Elizabeth Gilbert, a autora de ‘Comer, Orar e Amar’ (leitura que terminei há poucos dias atrás e cuja opinião podem ler aqui…), fala da forma como cada um de nós encara o acto de criação e tenta demover-nos daquela ideia de que todos os escritores, ou artistas de forma geral, têm de ser pessoas torturadas pelo seu génio criativo. read more

NaNoWriMo 2013 – Por onde andam as minhas personagens? (Ficha de construção de Personagem)

Início

Dia 12 de Outubro. Deduzo que já começaram a pensar na história que querem pôr no papel no próximo mês de Novembro. Se ainda não o fizeram, não desesperem, ainda há tempo. (Pareço suficientemente convicta?)

Tal como apontei, no primeiro artigo dedicado à série ‘NaNoWriMo 2013’, é preciso definir o enredo, o objecto, o objectivo, as personagens, os conflitos, o tipo de narrador, entre outras pequenas-grandes coisas. read more

Opinião: ‘Comer, Orar, Amar’ de Elizabeth Gilbert

Comer Orar Amar

Começo a escrever esta opinião uns segundos após terminar a leitura deste livro. Não pretendo terminá-la (e não o fiz) antes de reflectir um pouco mais sobre a mensagem destas páginas, mesmo que o tenha degustado devagar, relido inúmeras partes, e feito pausas para absorver algumas das ideias (e partilhado o máximo de citações na minha página de Facebook).

Este foi outro daqueles livros que não planeei ler mas que, por ironia do destino, acabei por escolher. E, se estão a pensar ‘típica leitura feminina”’, pensem de novo. A ideia de história lamechas, da qual não se aproximariam nem a dez metros de distância, só assusta os que têm ideias pré-concebidas, inabaláveis na sua essência por qualquer coisa que fuja ao costume. read more

NaNoWriMo 2013 – Estão abertas as hostilidades!

Início

Quem anda nestas lides literárias, como escritor ou leitor, decerto já ouviu falar deste desafio. Aqueles que têm acompanhado este cantinho literário sabem que, todos os anos, gosto de partilhar a minha experiência.

Com o intuito de nos pôr a escrever, de nos retirar quaisquer bloqueios de escritor, de cimentar um sentimento de que pertencemos a uma comunidade, dispersa por esse mundo fora, mas comum na prossecução dos seus objectivos, o NaNoWriMo é o mecanismo em que podemos confiar para deixar algo de maior dimensão, a cada ano que passa. read more

Recursos do Escritor: Um significado mais profundo

livro

“Reading literature is a highly intellectual activity, but it also involves affect and instinct to a large degree. Much of what we think about literature, we feel first. (…) Imagination isn’t fantasy. That is to say, we can’t simply invent meaning without the writer (…) a reader’s imagination is the act of one creative intelligence engaging another. So engage that other creative intelligence. Listen to your instincts. Pay attention to what you feel about the text. It probably means something.” “How to Read Literature Like a Professor” by Thomas C. Foster

Quantos de nós, leitores, procuram o significado mais profundo de uma obra? Quantos olham para a página e questionam o porquê de determinada circunstância, adereço ou condição climatérica? Quais de nós procuram o significado do nome de uma personagem e as suas raízes, por forma a perceber se também ele nos dará uma pista para o que as páginas seguintes lhe reservam? Suponho que alguns… não muitos. read more