Recursos do Escritor: O que queres dizer? O Tema/Mensagem

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‘You may be wary of “message-driven art” (…) But you should also be wary of meaningless art. Art has meaning, just as food has flavor. It’s a mistake to make that flavor either too strong or too weak.’ In ‘Writing Fiction for Dummies’

Nesta busca constante por aperfeiçoar a arte da escrita, tenho procurado aprofundar a Mensagem ou o Tema como motor de produção de textos. Uma pesquisa, que dura há algum tempo, sobre os meandros dos significados, mensagens e referências, adensou a vontade de perceber como funciona este processo de transpor para os nossos escritos aquilo que realmente procuramos partilhar com os leitores. read more

NaNoWriMo 2013 – ‘A beleza do fracasso’ e a piada cósmica do costume

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“O fracasso nunca é procurado, é sempre temido e impossível de ignorar. Na verdade, paira sobre todas as tentativas de exploração. No entanto, sem o aguilhão do fracasso que nos estimula a reavaliar e a repensar, o progresso seria impossível.” Hannah Bloch

“A beleza do fracasso – o que seria de nós sem ele?” é o título dum artigo, na edição portuguesa da National Geographic , de Outubro de 2013, onde vários exploradores fornecem um vislumbre dessa frágil relação entre o sucesso e o fracasso. Um texto (tão facilmente) aplicável à nossa realidade de escritores, e à minha situação em particular, que merece um destaque especial aqui no blogue. read more

NaNoWriMo 2013 – Dia #6 – Ai! Jesus!

Ai! Jesus, que se apaga a luz!!! Deve ser o cliché que mais vezes repeti nos últimos dias. Seis dias decorridos do NaNoWriMo deste ano e… que posso eu dizer?! Isto é pior que desvitalizar dentes.

10.304 palavras, 24 páginas, e continuo à procura do espírito da coisa. Não estou encantada com o ritmo, ou estilo (eu sei! é um primeiro rascunho, mas não consigo evitar!), e sinto como se me arrastasse por cada palavra, cada frase, cada parágrafo… cada hora interminável, à volta daquilo que quero pôr no papel, mas que parece determinado a não se deixar registar. read more

NaNoWriMo 2013 – Dia #1 – Em modo ‘Abandono Literário’ e não só…

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E se vos disser que, durante o dia de ontem, me esqueci por completo que à meia-noite começava o NaNoWriMo?

Pois! Felizmente, houve quem me relembrasse (o que eu agradeço). Assim, à meia-noite (quase) em ponto abri o documento de Word que será o meu ‘mais que tudo’ durante um mês. Dois parágrafos registados e dei conta que tinha de fechar o dito ou passaria a noite em claro… coisa que, neste momento, não ia ser útil ou desejável. read more

NaNoWriMo 2013 – O pânico! O desespero! O horror!

quiet in my heart_Ian Thomas

A quatro dias do início do desafio é hora de rever o que planeámos, detectar o que queremos mudar e listar as alternativas que podemos querer vir a usar. A quatro dias do fatídico início, e dependendo do tipo de delineador de planos que sejas, tens uma ideia bastante definida da história, das suas personagens, dos locais e da ambiência que pretendes.

Aqueles que levam o planeamento detalhado à risca terão também uma quantidade ínfima de pormenores, decorrer de cenas, interligações e sub-enredos. Os que não funcionam desta forma terão um conjunto de ideias, em papel ou noutro formato (o mental incluído), e uma convicção daquilo que querem construir. read more

NaNoWriMo 2013 – E o plano? Tens um plano?

plano 2012

Cada projecto exige de nós um esforço especial. Algo inteiramente dedicado àquele texto, a uma ambiência, ao resultado final que almejamos. Sou de opinião que o plano deve reflectir esta adequação ao projecto em causa.

Como indivíduos optamos pela organização, ou sistema, que acreditamos melhor se adequar às nossas necessidades e inspirações artísticas. E é assim que deve ser. Escrever ficção, seja qual for o género literário ou estilo pessoal, não obedece a parâmetros rígidos ou regras absolutas. Deve, sim, obedecer àquilo que melhor se adequa ao texto em si. Com isto quero dizer, pouco importa a estrutura do planeamento, se obedece às métricas definidas, se possui os picos de acção/emoção nos sítios pré-definidos. Isto não é produção fabril. É paixão, é emoção, é criar as nossas guias, as linhas que nos ajudam a ir de ‘A’ a ‘B’ sem nos perdermos (muito). read more

Palavras Soltas: ‘Your elusive creative genius’ por Elizabeth Gilbert

Cruzei-me com este discurso no blogue ‘Ficção em Tópicos‘ (legendado em Português do Brasil), que me deixou aquele sentimento de ‘preciso partilhar isto’.

Um vídeo interessante cuja capacidade inspirativa reflecte-se, sobretudo, numa tónica mais pessoal para o escritor. Elizabeth Gilbert, a autora de ‘Comer, Orar e Amar’ (leitura que terminei há poucos dias atrás e cuja opinião podem ler aqui…), fala da forma como cada um de nós encara o acto de criação e tenta demover-nos daquela ideia de que todos os escritores, ou artistas de forma geral, têm de ser pessoas torturadas pelo seu génio criativo. read more