
Neste ciclo de artigos sobre inspiração e o chamado bloqueio de escritor (temas que, neste momento, me assentam que nem uma luva) quero partilhar convosco algumas estratégias que uso para combater a falta de motivação.

Neste ciclo de artigos sobre inspiração e o chamado bloqueio de escritor (temas que, neste momento, me assentam que nem uma luva) quero partilhar convosco algumas estratégias que uso para combater a falta de motivação.
Por vezes, damos connosco à procura de inspiração nos sítios mais esquisitos. Esbarramos contra uma parede, uma barreira psicológica, uma crença, ou um obstáculo fantasiado que se recusa a sair do caminho.
Quando isso acontece, não sabemos muito bem como o contornar ou passar por cima dele. Sabemos sim que, por este ou aquele motivo, não conseguimos escrever nada ou quase nada. E, isso, altera-nos o equilíbrio… pelo menos, altera o meu. Não conseguir escrever deixa-me exasperada, duvidosa, cheia de monólogos interiores nada agradáveis, num ouroboros de vontades e fracassos.
Na tradição de fecho do ano deixo-vos a lista dos artigos que mais visitas tiveram durante 2014 e a lista daqueles que eu mais gostei de criar.
Que em 2015 seja ainda mais difícil escolher os que mais me agradaram.
Este ano decidi mudar um bocadito a forma de enumerar as minhas metas. Construí-as obrigando-me a contabilizar apenas números. Quanto executara. Quanto fizera disto ou daquilo. Servia alguns propósitos mas acho que me desviava daquilo que era realmente importante.
Importante é, não só o quanto de quê mas, o quê.
Nem só de vitórias são feitos os dias. Aliás, a maior parte deles são feitos de meias vitórias, de resultados obscuros e de derrotas. Assim foi 2014.
2013 havia sido um ano difícil em termos de concretização de metas literárias e de empenho naquilo que realmente importa. 2014 deu continuidade a esta tendência mas, com uma pequena nuance. Assim como a economia, que parece estar a querer recuperar, também o meu percurso de escrita parece ter começado a voltar ao eixo.
Junho… Este é o conto de Junho de 2014. Com fé, eu chego lá…
Atrasos à parte, adorei escrever este texto. Algo muito introspectivo e kafkiano (se é que posso ter a presunção de o dizer). Uma viagem atribulada, um percurso de quedas e contratempos, um só objectivo e, no final, a maior constatação de todas… sendo que isto, não fará qualquer sentido para quem lê este artigo, já que o conto não está publicado em lado nenhum.