Onde vou arranjar o que é suposto saber? Eu também não sei. As pessoas relacionam-se com aquilo que não sabemos, e para o qual procuramos uma resposta, não com aquilo que sabemos e queremos passar.
E são tantas as coisas que eu não sei.
Onde vou arranjar o que é suposto saber? Eu também não sei. As pessoas relacionam-se com aquilo que não sabemos, e para o qual procuramos uma resposta, não com aquilo que sabemos e queremos passar.
E são tantas as coisas que eu não sei.
Prefiro o silêncio… Para a escrita em si, prefiro o silêncio. Este não me distrai (nem me dá vontade de correr para o WC a cada 5 minutos… cortesia de algum ruído ambiente).
Mas, em algumas outras tarefas do processo criativo, tenho algumas predilecções musicais que, espero, vos sirvam de desbloqueador de ideias, inspiração e, mesmo, ajuda na concentração.
“A cada dia alcança alguma coisa que te fortifique contra a pobreza, contra a morte, e mesmo contra outros infortúnios; e, depois de teres reflectido sobre vários pensamentos, escolhe um deles para ser cuidadosamente digerido a cada dia.” Seneca in ‘Letters from a Stoic‘ (letter 2: Discursiveness in Reading) – trad. livre de Sara Farinha
Porque a tua fraqueza é a força dos que estão mais bem preparados no plano mental. Aqueles que usam essa vantagem para alargar o fosso entre os que nada entendem e aqueles que tudo dominam. Pelo conhecimento e uso, sem qualquer escrúpulo ou noção de correcção moral, protegem o que têm (e não lhes pertence), roubando aqueles que acreditam não precisar de saber nada, muito aprofundadamente, sobre coisa alguma.
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Antonio Skármeta, outro escritor que nos apresenta a ditadura no Chile nos anos
70. Outro autor que cumpre o seu propósito ao nos trazer um romance com significado e significância histórica.
“… ter o poder não é possuir o Um Anel, e sim destruí-lo.” J.R.R. Tolkien
É o poder de decidir, a capacidade de escolher, que nos distingue uns dos outros. É decidir, e executar, que nos atribui a qualidade daqueles que fazem coisas e que se demarcam dos restantes.
“Não se trata de uma alternativa à vida, e muito menos de fuga à vida, mas sim da própria vida: recoberta no entanto por uma singular forma de luminosidade, como se estivesse, e não estivesse, a habitar plenamente o tempo presente.” Joyce Carol Oates, ‘A Fé de um Escritor’
Até à data, esta é a melhor resposta à pergunta: Para que serve a escrita?