Olá a todos. Sejam bem-vindos a esta [pausa de Domingo].
Preparem-se! O tema hoje vai ser esquisito.
Olá a todos. Sejam bem-vindos a esta [pausa de Domingo].
Preparem-se! O tema hoje vai ser esquisito.
Aqui, nesta cadeira em que me sento, somos sempre três a escrever: Eu, o Medo e a Coragem.
Acho que podemos chamar-lhe Resistência, como baptizado por Steven Pressfield. Ou, Perfeccionismo como cunhado por outros…
Passamos muitos dias sem compreender o que sentimos. Enganados pelo que pensamos ser determinado sentimento. Sempre à procura de outros motivos para justificar comportamentos.
Esse desconhecimento das nossas emoções deixa-nos confusos quando tentamos criar uma personagem de emoções complexas.
Ter coragem no medo. Na escrita, como em tudo na vida, acho que aprendemos a viver com o medo. Ignoramo-lo quando é preciso, enfrentamo-lo quando não vemos nenhuma opção viável, acomodamo-lo à nossa forma de ser e de pensar. Acostumamo-nos de tal forma a senti-lo que, por vezes, chega o dia em que reparamos que desapareceu quase por completo.
Aquilo que nos assustava, a simples tarefa que parecia hercúlea, transforma-se em algo… habitual, quase corriqueiro. E, com essa confiança de que somos capazes, advêm novos desafios, o alargar do espectro da nossa consciência.