Etiqueta: Opinião Livros
Opinião: ‘A Hora do Vampiro’ de Stephen King
Nova nestas lides de Stephen King (porque a minha imaginação hiperactiva é tramada no departamento dos pesadelos), arrisquei comprar este livro, sem saber se tinha estômago para ele. Afinal, diz que King é mesmo brilhante.
Sei que não é a obra prima dele. Sei que há por aí umas quantas histórias que vou precisar de um pouco mais de… qualquer coisa (coragem?), para as degustar. Mas, depois de ler ‘On Writing’ e ter espreitado, ao longo dos anos, alguns dos filmes baseados nas suas obras, rendi-me ao original.
Opinião: ‘What We Talk About When We Talk About Love’ de Raymond Carver
Ano novo, leituras novas… Comecei 2014 a reler (lá se vão as “novas”) a antologia de contos de Raymond Carver ‘What We Talk About When We Talk About Love’. Infelizmente, estou a ter uma pequenina dificuldade em conseguir que o Goodreads a inclua na contagem deste ano. Enfim… também não aprecia a falta de novidade.
Esta é uma colecção de pequenas-grandes pérolas. Não deixem que o título vos engane… de amor romântico tem muito pouco. Pequenos episódios de existências simples com mensagens complexas, personagens com quem nos identificamos ou que reconhecemos no vizinho, conhecido, familiar ou amigo.
Diário de Bordo: Adeus 2013!!! Por falar em Desafios Literários…
Não há nada que nos motive mais do que a aproximação do final de um prazo. Procrastinadores e desmotivados q.b., os desafios que aceitamos são uma forma de combater essa preguiça e de nos certificarmos que, no final do ano, temos algo contabilisticamente palpável a que nos agarrar.
No âmbito dos Livros & Leituras foi um ano preenchido. Tive oportunidade de revisitar sagas, ler novos autores, reler antigos, imergir em alguns clássicos e aprender com alguns profissionais.
Opinião: ‘The Stranger’ de Albert Camus
Ao terminar ‘The Stranger’ de Albert Camus pergunto-me: excesso de racionalidade ou incapacidade de sentir?
A aceitação total e absoluta daquilo que rodeia Mersault, a inexistência de sonhos, o cinismo como personalidade, o vazio que ele demonstra, como se viajasse pela vida indiferente ao que acontece, a insensibilidade que o impede de experienciar alguma coisa real, escudando-se em racionalizações e mantras de normalidade absoluta. Uma espécie de estado de choque que se instala e que demonstra a capacidade humana em aceitar tudo, desde que exposto durante o tempo suficiente.
Opinião: ‘Interview with the Vampire’ de Anne Rice
Louis de Pointe du Lac é um homem atormentado pelas suas escolhas, subjugado por sentimentos, rígido em princípios. Um homem que não sabe lidar com a culpa, a perda, ou as expectativas que tem de si mesmo, e cuja morte do irmão mais novo o marca de formas irreparáveis.
“I lived like a man who wanted to die but who had no courage to do it himself.” ‘Interview with the vampire’
Opinião: ‘Amores Contados’ Antologia de Contos da Alfarroba
Acabei de ler ‘Amores Contados’, arrepiada até aos ossos com ‘Um, Dois, Três’ de Rosa Bicho Gonçalves e motivada com ‘Café Avenida’ de Jorge Campião.
Mas, vou começar pelos contos que menos me disseram, porque acho que devo manter um crescendo nestas coisas e fornecer aos autores a minha opinião sincera.