Este ano decidi fazer uma espécie de diário de bordo sobre o decorrer deste desafio. Usei o facebook para a actualização diária mas quero deixar aqui no blogue um resumo dos altos e baixos do NaNoWriMo deste ano.
Dia #1: 1.861 palavras. No primeiro dia escrevi um pouco acima do limite diário aconselhado. Estava um bocado enferrujada na narrativa de Romance, mas lá consegui ultrapassar essa dificuldade.
Criado em 2007, este meu cantinho virtual tem sido a tela de muitas histórias, de inúmeros desafios e um vislumbre deste mundo.
Hoje, 22 de Novembro de 2012, publico o artigo #500. A responsabilidade inerente a este facto levou-me a ponderar em coisas como o objectivo deste espaço, a vivência diária deste projecto, as mudanças cíclicas que influenciam os conteúdos e, acima de tudo, a dedicação que envolve.
Este é um livro que pode ser lido por vários tipos de pessoas. Não só por aqueles que não conseguem evitar escrever mas, também, por os que apesar de não partilharem o bichinho da escrita partilham a vontade de fazer parte da vida de alguém que o tem. E, também, por todos os outros que se interessam por outras realidades que não a sua, e apreciam reflectir sobre a vida.
Este foi um livro que degustei. Li-o, capítulo a capítulo, um por dia, à beira da piscina, nas pausas para café, nos bocadinhos em que precisava de inspiração… Tirei notas, citações, apontei ideias, rabisquei-o na margem… E eu odeio rabiscar livros!
Falta um dia para o início do maior desafio literário anual e, por esta altura, (e se tudo correu pelo melhor) já decidiste se vais participar.
Em caso de resposta afirmativa, assumo que:
Dez meses decorridos desde o início deste Desafio e, quero dizer-vos, que tem sido uma viagem interessante.
É com um misto de orgulho e espanto que chego ao fim do 10º conto do 12 Meses/12 Contos. Um projecto que me tem guiado, por horas a fio de prática, num formato tão preciso que é o Conto.
Dia 24 de Outubro e, não sei como estarão as coisas aí por esse lado, mas sei que por aqui tem havido muito diálogo interno e conflitos interiores. Depois de termos a história planeada, as personagens definidas e um sentido geral do caminho que queremos seguir, continuamos a ter demasiado tempo nas mãos. Demasiado tempo para, analisar racionalmente e, pôr em causa tudo o que construímos nestas últimas semanas.
E, é aí que, nos sentimos tentados a usar a estratégia procrastinadora por excelência: adiar tudo para o último momento possível.
Outubro é o mês do planeamento intensivo, de encaixar as peças nos devidos lugares, e preparar-se para a tarefa que se aproxima.
Há várias estratégias para enfrentar a fase de planeamento, definir o básico de uma história, os contornos mais ou menos definidos do enredo e das personagens, as cenas de maior tensão, os pormenores absolutamente necessários… Um planeamento bem estruturado ajuda a esclarecer aquilo que queremos, e o que não desejamos, na nossa história.