Relembro:
Um mês, um tema. A dia 1 de cada mês de 2022 é lançado um tema, inspirado nas 12 leis do carma, sob o qual iremos construir uma curta obra de arte.
Relembro:
Um mês, um tema. A dia 1 de cada mês de 2022 é lançado um tema, inspirado nas 12 leis do carma, sob o qual iremos construir uma curta obra de arte.
Escrever. Todos os dias. Sem excepção. Porquê?
Porque é essencial trabalhar a nossa arte (seja ela qual for) todos os dias. Melhoramos o produto de *seja lá o que for* quando praticamos com frequência. Quando reservamos uns momentos, de duração apropriada para a vida que temos no momento, para dedicar à nossa arte.
Tóxico é produtivo. Será? Hoje, o tema desta Pausa é um bocadito mais pesado (ou intenso). Há umas semanas, cruzei-me com a formulação de um conceito que fez os meus sininhos interiores dispararem em alerta.
Os meus sininhos são do tipo de alerta que o Homem-Aranha recebe, quando o perigo se aproxima. Úteis para saber que algo não está bem, mas inúteis para identificar qual é, na realidade, o perigo… ou como evitar.
Olá, Julho! Como vais? E, vocês? Como estão?
Eu sinto-me bem melhor. Operada a sítio impróprio para anúncio, a recuperar, após uma semana e meia de cama, sem poder (ou conseguir) sentar… ou deitar de barriga para cima, ou andar, ou mexer-me em condições.
Estava a ler “Poesia” de Manuel Alegre, subtítulo o “Livro do Português Errante”, e deparei-me com este poema…
Um livro escreve-se uma vez e outra vez.
Um livro se repete. O mesmo livro.
Sempre. Ou a mesma pergunta. Ou
talvez
o não haver resposta. (…) – excerto do poema ‘Um Livro’ de Manuel Alegre
Deixar ir o que não é para mim. Aceitar. Sobreviver.
Coisas que se aplicam a todos, não apenas aos que têm uma prática criativa activa.
Há uma proporção divina num texto?
Colocado desta forma, ocorrem-me uma dezena de poemas, umas quantas letras de músicas e algumas histórias ficcionais que, arrisco dizer, terem sido tocados por poderes divinos durante a sua execução.