
Costumam ter vários projectos no forno?
Eu sei que sim.

Costumam ter vários projectos no forno?
Eu sei que sim.

Quando falamos em alinhar as nossas paixões com as dos nossos leitores de que falamos nós? Quando falamos em fazer o trabalho pelo qual somos realmente apaixonados, falamos de quê? Quando falamos em descobrir o que dá sentido à nossa vida, a que nos referimos? Quando falamos nas nossas crenças, e em como somos de facto, o que sabemos nós?
Perguntas com respostas tão metafísicas que de pouco servem como respostas. Mas continuamos todos à procura da explicação inteligível. Eu sei que eu continuo…

À procura de um projecto divertido? de inspiração para criar? de treino sistemático? de um momento artístico que alivie o peso do dia?
À procura de tudo isto? Ou (só) curioso sobre quão persistente és?

Garanto-vos que, se alguma vez ouviram o que quer que fosse de Blues, e dos géneros musicais que sofreram a sua influência, conhecem o cunho pessoal de Robert Johnson.
Depois de ver o documentário Devil at the Crossroads, sobre o qual podem ver o trailer aqui… inspirei-me.

Seria de esperar que, pela quantidade (e qualidade) de vezes que fui forçada a mudar alguma coisa na minha vida, já estaria habituada. [gargalhada gigante aqui]
Pouco há de mais assustador do que a mudança. O desconhecido. O incontrolável. O Monstro Negro que paira sobre nós e sobre tudo o que pensamos e fazemos.

Criar, Criatividade, Arte, Engenho, é tudo uma ÚNICA coisa. No vasto espectro das nuances, é este o conjunto de palavras que define aquilo que considero o mais importante, nesta minha vida criativa.
Aquilo sem o qual não saberia SER…

Temas. Todos os nossos escritos os têm.
Temas que reflectem, por hábito ou opção, aquelas coisas que fazem parte da nossa vida como pessoas. Sim, todos os escritores e criativos aprendem a reunir, e inspirar-se, naquelas coisas que existem, ou existiram, nas suas vidas.