
Um bom início não significa um bom final. Mas é o início que cativa o leitor.

Um bom início não significa um bom final. Mas é o início que cativa o leitor.
Aproxima-se o fim do ano de 2011, os últimos dias são engolidos pela espiral do tempo e chega a época em que nos perguntamos o que andamos por aqui a fazer. É nesta altura que, por tradição ou desejo, damos connosco a contemplar o ano que passou e a ponderar naquilo que o próximo ano nos poderá trazer.
Eu e este espacinho virtual não somos excepção. Assim, preparei algumas palavras sobre os momentos mais marcantes deste ano, que tenciono partilhar convosco ao longo deste últimos dias de 2011.
O filme do serão de hoje: “Drácula” de Bram Stoker, adaptação cinematográfica de Francis Ford Coppola, datado de 1992. 19 anos de existência, o que explica o aspecto antigo dos efeitos especiais, e surpreende na qualidade destes, se pensarmos que já não é um filme na flor da idade.
O livro, um romance de 1897, deixou-me algumas noites acordada. Este filme, acho que nunca o tinha assistido do início ao fim de uma assentada, mas fico satisfeita de o ter feito agora. Fiquei com vontade de reler o livro, e procurar o que me escapou devido à tenra idade em que decidi lê-lo.
Muitas são as páginas e as letras perdidas no tempo. Os livros compilados como tal, ou aqueles que não passaram dum aglomerado de páginas nas mãos de alguém. E como tudo na vida tem um fim, algumas destas obras não chegaram aos nossos dias, nem a muitos dias antes dos nossos. Aqui menciono algumas obras, outras mais existirão decerto, perdidas no tempo e nas circunstâncias que levaram à sua destruição, mais ou menos consciente, consoante os casos.
Margites de Homero – O homónimo da Comédia de “Ilíada” e de “Odisseia” para Tragédia.
“How to master the craft of writing” é um dos melhores artigos que li nesta semana sobre a arte de escrever. Nele apreendemos o conceito de empenho, dedicação, escolha, genialidade e escolhas pessoais.
O paralelismo estabelecido entre o empenho que a personagem de Sherlock Holmes demonstra, no desenvolvimento das suas capacidades de detective, e aquele que um escritor deve ter é brilhante.
Um espaço para os irreverentes. Para todos aqueles que acreditam que o mundo é feito de oportunidades, de esforço e de arte. E o que falta na conservação do espaço, sobra em criatividade e ambição.
Para além da rua principal, com as lojas e restaurantes ao ar livre (onde se inclui a Livraria “Ler Devagar“), são muitas as pessoas e os negócios que ocupam o edifício de cinco andares. Originais e irreverente, práticos e pragmáticos, há lugar para todos, até para os que estão de visita.