Opinião: ‘What We Talk About When We Talk About Love’ de Raymond Carver

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Ano novo, leituras novas… Comecei 2014 a reler (lá se vão as “novas”) a antologia de contos de Raymond Carver ‘What We Talk About When We Talk About Love’. Infelizmente, estou a ter uma pequenina dificuldade em conseguir que o Goodreads a inclua na contagem deste ano. Enfim… também não aprecia a falta de novidade.

Esta é uma colecção de pequenas-grandes pérolas. Não deixem que o título vos engane… de amor romântico tem muito pouco. Pequenos episódios de existências simples com mensagens complexas, personagens com quem nos identificamos ou que reconhecemos no vizinho, conhecido, familiar ou amigo. read more

Diário de Bordo: Adeus 2013!!! Olá 2014!!! Metas Anuais

Diário de Bordo

Este é o último artigo da série ‘Adeus 2013!!!’ e o primeiro de ‘Olá 2014!!!’. As últimas semanas, e a necessidade de resumir o que andei a fazer nos últimos 12 meses, deixaram-me com a cabeça às voltas. Entre o que estipulei fazer e o que fiz na realidade não posso dizer que tenha havido grande discrepância. Mas, e há sempre um ‘mas’, percebi que os resultados não foram os esperados.

É certo que não posso definir objectivos que não derivem dos meus esforços pessoais. É impossível determinar que resultados irei obter quando estes não dependem de mim em exclusivo. Contudo, algures pelo caminho, perdi a visão do alvo. (ou será que alguma vez o vi de todo?!) Não saber o que queremos fazer, onde queremos chegar, qual é o alvo, é o princípio para não chegar a lado nenhum. O nosso maior obstáculo (ou incentivo) é essa incerteza. Podemos não saber como lá chegar, ou se lá chegaremos, mas não podemos desconhecer o que queremos. read more

Desafios Literários para 2014: ‘My 500 Words Challenge’

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And this is my third challenge accepted for 2014. (versão portuguesa no final)

‘My 500 words: A Writing Challenge’ has a few basic rules (that you can find out here…) but the most important is to write five hundred words per day, during January. read more

Diário de Bordo 2013: Adeus 2013!!! Os meus escritos

Diário de Bordo

Nem só de Leituras se fez o ano. Muito do tempo passado de volta da literatura traduziu-se em pesquisa, recolha de ideias, escrever e reescrever.

Gostava de ter escrito mais, de forma mais focada, orientada para objectivos específicos e projectos futuros. Infelizmente, muitas semanas se passaram a remoer outros temas, a cumprir prazos em tarefas menores, e fora da zona de concentração. read more

Diário de Bordo: Adeus 2013!!! Por falar em Desafios Literários…

Diário de Bordo

Não há nada que nos motive mais do que a aproximação do final de um prazo. Procrastinadores e desmotivados q.b., os desafios que aceitamos são uma forma de combater essa preguiça e de nos certificarmos que, no final do ano, temos algo contabilisticamente palpável a que nos agarrar.

No âmbito dos Livros & Leituras foi um ano preenchido. Tive oportunidade de revisitar sagas, ler novos autores, reler antigos, imergir em alguns clássicos e aprender com alguns profissionais. read more

Diário de Bordo: Adeus 2013!!! Os 13 artigos mais visitados e os meus preferidos

Diário de Bordo

E assim começa a saga dos artigos de fim de ano. Não posso afirmar que tenha pena de me despedir de 2013. Mas, entre coisas e coisinhas, tenho a certeza que fiz o melhor que pude em cada ocasião.

Este ano, vi crescer o tráfego neste meu cantinho virtual (2013 não teve tudo mau, hein?!). Um dos meus objectivos para 2013 consistia em manter a publicação de, pelo menos, dois artigos semanais aqui no blogue (mais sobre isto, fica para outro artigo na série ‘Adeus 2013!!!’). Na maioria das semanas cumpri. Outras houve, em que nem por isso. No geral, acho que o balanço foi positivo, já que o tráfego aumentou e tal. read more

Opinião: ‘The Stranger’ de Albert Camus

TheStranger

Ao terminar ‘The Stranger’ de Albert Camus pergunto-me: excesso de racionalidade ou incapacidade de sentir?

A aceitação total e absoluta daquilo que rodeia Mersault, a inexistência de sonhos, o cinismo como personalidade, o vazio que ele demonstra, como se viajasse pela vida indiferente ao que acontece, a insensibilidade que o impede de experienciar alguma coisa real, escudando-se em racionalizações e mantras de normalidade absoluta. Uma espécie de estado de choque que se instala e que demonstra a capacidade humana em aceitar tudo, desde que exposto durante o tempo suficiente. read more