
Junho veio e Junho foi. (Recorda-me o início de uma música que começa assim “madness comes and madness goes…”)
Julho chegou cheio de sol e possibilidades de libertação precária de um vírus que nos mantém a (quase) todos sob o seu jugo. E…

Junho veio e Junho foi. (Recorda-me o início de uma música que começa assim “madness comes and madness goes…”)
Julho chegou cheio de sol e possibilidades de libertação precária de um vírus que nos mantém a (quase) todos sob o seu jugo. E…

Vamos falar de coisas sérias… estou convicta de que não sou grande voluntária (naquela, mais comum, acepção social da coisa) seja para o que for.
Por que motivos?

Vou contar-vos uma história. Uma parte da minha história.
Quando era miúda adorava cantar. A minha escrita começou com a leitura de ‘The Mad Fiddler’ de Fernando Pessoa e umas más letras para músicas dos Gun’s n’ Roses.

Há muito tempo que não me sentia impelida a escrever umas Palavras Soltas. Talvez porque as tenha levado a todas para a miriade de journals, com que encho as prateleiras (e esvazio as canetas da sua tinta). Talvez porque o panorama pessoal, social e político mudou de formas que não antecipei.
Este artigo começou como uma outra coisa qualquer. Um pouco frívola, parece-me, em comparação com que prossegui a escrever aqui. Não posso, ou quero, dizer-vos o que devem fazer. A cada um de nós cabe a responsabilidade de decidir sobre o que faz. Mas, persigo a dizer como vejo o imbroglio em que nos metemos, e como isso funciona (ou não funciona) para mim.

Passamos a vida a fazer perguntas. Perguntas para as quais desconhecemos as respostas. Algumas destas respostas, suponho que, nunca irei ter o discernimento para conhecer. Noutras, jogo com o B+C e arranjo uma explicação, mais ou menos conveniente, daquilo que poderia tentar explicar o que ocorre.
Tal como a grande maioria das pessoas, por esse mundo fora, temos sido assolados por perguntas sem resposta. Perguntas como: O que é? Porque aconteceu? É seguro? Como resolvo consequências? O que faço? O que não faço? O que preciso? O que quero? O que não desejo?

Agora que saí da NaNo Land, sem ter saído da Terra de ‘Fogo e Gelo’, volto ao meu esquema normal de gestão de tempo. E, o que significa isto?
Aqui, na Sara’s Land, as primeiras horas matinais são dedicadas a rituais que incluem escrever as Morning Pages, um Daily Planner e Bullet Journal, entre outros rituais mais sucintos, como uma prática de gratidão, que estão integrados nos ritmos de cada dia.