Categoria: Escrever
Diário de Bordo 2013: Adeus 2013!!! Os meus escritos
Nem só de Leituras se fez o ano. Muito do tempo passado de volta da literatura traduziu-se em pesquisa, recolha de ideias, escrever e reescrever.
Gostava de ter escrito mais, de forma mais focada, orientada para objectivos específicos e projectos futuros. Infelizmente, muitas semanas se passaram a remoer outros temas, a cumprir prazos em tarefas menores, e fora da zona de concentração.
Diário de Bordo: Adeus 2013!!! Os 13 artigos mais visitados e os meus preferidos
E assim começa a saga dos artigos de fim de ano. Não posso afirmar que tenha pena de me despedir de 2013. Mas, entre coisas e coisinhas, tenho a certeza que fiz o melhor que pude em cada ocasião.
Este ano, vi crescer o tráfego neste meu cantinho virtual (2013 não teve tudo mau, hein?!). Um dos meus objectivos para 2013 consistia em manter a publicação de, pelo menos, dois artigos semanais aqui no blogue (mais sobre isto, fica para outro artigo na série ‘Adeus 2013!!!’). Na maioria das semanas cumpri. Outras houve, em que nem por isso. No geral, acho que o balanço foi positivo, já que o tráfego aumentou e tal.
Recursos do Escritor: Doces, festas perigosas e demasiadas pessoas
Lidar com os períodos festivos é sempre um desafio interessante. A proximidade familiar, o stress derivado da questão, a pausa prolongada das actividades literárias (pelo menos abastecemos a biblioteca durante o evento), as dezenas de pequenas coisas que não podemos esquecer, entre outras preocupações.
É também uma óptima época para estar atento ao que nos rodeia.
Alguma vez sentiram que no meio da confusão estavam a observar de fora, sem interagir realmente com aquilo que se passa à vossa volta? À parte? A língua inglesa tem uma boa palavra para designar este estado: detached (por vezes wayyyy detached)
Recursos do Escritor: O que queres dizer? O Tema/Mensagem
‘You may be wary of “message-driven art” (…) But you should also be wary of meaningless art. Art has meaning, just as food has flavor. It’s a mistake to make that flavor either too strong or too weak.’ In ‘Writing Fiction for Dummies’
Nesta busca constante por aperfeiçoar a arte da escrita, tenho procurado aprofundar a Mensagem ou o Tema como motor de produção de textos. Uma pesquisa, que dura há algum tempo, sobre os meandros dos significados, mensagens e referências, adensou a vontade de perceber como funciona este processo de transpor para os nossos escritos aquilo que realmente procuramos partilhar com os leitores.
Recursos do Escritor: Um significado mais profundo
“Reading literature is a highly intellectual activity, but it also involves affect and instinct to a large degree. Much of what we think about literature, we feel first. (…) Imagination isn’t fantasy. That is to say, we can’t simply invent meaning without the writer (…) a reader’s imagination is the act of one creative intelligence engaging another. So engage that other creative intelligence. Listen to your instincts. Pay attention to what you feel about the text. It probably means something.” “How to Read Literature Like a Professor” by Thomas C. Foster
Quantos de nós, leitores, procuram o significado mais profundo de uma obra? Quantos olham para a página e questionam o porquê de determinada circunstância, adereço ou condição climatérica? Quais de nós procuram o significado do nome de uma personagem e as suas raízes, por forma a perceber se também ele nos dará uma pista para o que as páginas seguintes lhe reservam? Suponho que alguns… não muitos.
Recursos do Escritor: Escrever uma Sinopse
Consiste numa versão sintetizada da tua história. É uma espécie de resumo ou sumário do enredo mais importante que existe na obra e serve para expor, a traços largos, qual o tema do livro. Mas, acima de tudo, serve para atrair o leitor.
Por vezes, no lugar da Sinopse, usa-se um excerto da obra ou opiniões de leitores influentes. Como não é esse o tema deste artigo, pretendo focar apenas o processo individual de criação de uma Sinopse.