Podemos usar o que nos rodeia, se nos abstrairmos de quem somos, e apenas observarmos e sentirmos o sítio onde estamos.
Faz sentido?
Podemos usar o que nos rodeia, se nos abstrairmos de quem somos, e apenas observarmos e sentirmos o sítio onde estamos.
Faz sentido?
Não sou consumidora assídua de Revistas. Nunca fui. Sempre folheei aquelas que me apareciam à frente, que outros compravam e por algum motivo, acabavam por coabitar o mesmo espaço que eu. E, bastava-me.
Olhando para trás, nem de revistas de música (de onde tirava todos os posters para colar na parede do quarto e imagens para forrar os meus cadernos de escola) fui grande compradora. Até da National Geographic Portugal, que li assíduamente durante uns anos, só posso dizer que comprei uma.
As nossas melhores ideias surgem quando nāo estamos debruçados sobre elas. Aqueles momentos em que, nos libertamos da (chata) vozinha interior, e permitimos que o que somos transpareça sobre a forma como vemos o mundo.
Uma delas atingiu-me tipo metropolitano (curioso é que era onde eu estava nesse momento) e deixou-me cheia de novos argumentos.
Recorrendo ao modo cliché: Estou de molho… outra vez.
E, o que se faz quando se está fisicamente incapacitado? Vá! E, mentalmente, arreliado?! Vê-se televisão. Eu vejo. Aos magotes.
Talvez este não seja o local apropriado para vos contar uma história. Talvez seja o local ideal. Afinal, a vida é feita de histórias, e este blog é uma ferramenta de comunicação que serve escritores, artistas… pessoas de/com histórias.
Esta é uma parte do que tem sido a minha vida, algo que já tinha mencionado aqui, e que sinto que devo partilhar com quem lê. Partilhar a realidade. Partilhar as histórias com aqueles, que descobri serem muitos, a quem isto aflige.
A vista sobre o relvado reluzente era difícil de abarcar num só olhar. Sentia o muro de pedra pressionar o estômago. O ar húmido permeava os pulmões. O sol tímido espreitava, por entre as nuvens, sem nos saturar com o seu calor.
Inspirei fundo.
Este foi o terceiro ano em que a minha piquena acompanhou a mamã (os papás) à Feira do Livro de Lisboa. A 88.ª Feira do Livro de Lisboa.
Espero poder continuar a criar memórias de visitas à Feira. Guardo muitas da minha infância e, também, da minha vida adulta e profissional. Agora, quero gerá-las com a minha filhota.