Faz agora um ano que, ansiosamente, aguardava a minha primeira presença como autora na Feira do Livro de Lisboa.
Em 2013 conto visitá-la apenas como leitora e perder-me no meio de tantos livros que gostaria de trazer para casa.
A expectativa em torno deste livro era brutal. Este é o presente de Ward aos fãs, depois de terem demonstrado que agradeciam um livro dedicado ao casal homossexual da Irmandade. E essa expectativa poderia ter complicado um pouco a coisa, já que quando as expectativas são altas as desilusões são prováveis. Contudo, não me prendi a essas coisas e ‘Lover at Last’ não me desiludiu.
Posso afirmar que este livro, o 11º da série, mostra um crescimento da autora e da história que envolve a Irmandade. Gostei especialmente da interligação com a outra série de livros de Ward. É sempre bom ver que os mundos não só se tocam, como coexistem, formando um todo.
Recordam-se da Fénix N.º 2?
A Fanzine onde tive o prazer de ver publicado um dos meus mini-contos e que, depois das óptimas notícias de ter a primeira edição esgotada e a nomeação para os European Science Fiction Awards na categoria de melhor fanzine, tem mais uma novidade.
Mais uma novidade no panorama editorial português. Conhecem a Editorial Divergência? Nascida há poucos dias, a equipa deste novo projecto compromete-se a apostar na ficção especulativa, nos autores nacionais e numa abordagem nova ao mercado editorial português.
Explorem o blogue da Editorial Divergência aqui e ‘Gostem’ da página de Facebook aqui.
Para os aficcionados de J.R.Ward, que é o meu caso, isto não é novidade nenhuma. ‘Lover at Last‘ o 11º volume da série The Black Dagger Brotherhood, já está disponível nas plataformas de vendas internacionais. (E o meu exemplar já vem a caminho!!!)
Com data de publicação a 26 de Março de 2013, este é o livro em que Qhuinn e Blay resolvem as suas diferenças (ou não, para mim ainda é uma incógnita). Será que ambos conseguem ultrapassar os seus preconceitos, admitir que aquilo que pensam é um reflexo do que a sociedade lhes incutiu, e optar por seguirem os seus corações?
E Março já passou, por isso, vou-me apressar com este Diário de Bordo antes que Abril chegue.
Nos meandros das Publicações:
Escrevo esta opinião a ouvir a lista de músicas deste livro. E é uma excelente playlist. Esta é a história de Camryn Bennett. Uma jovem que decide partir em busca da sua vida, depois de viver alguns momentos traumáticos que a atiram para um estado de melancolia depressiva, de onde ela não parece ser capaz de sair. A típica história de partir em busca de si mesmo, que é construída a pouco e pouco, com a qual me relacionei de uma forma inesperada.
Camryn entra num autocarro e parte, em busca de algo que não é capaz de racionalizar, apesar de aos vinte anos já ter vivido o suficiente para lhe arrancar uma maturidade pouco habitual. Sem destino, e vivendo a mentalidade de uma nação que acredita na independência pessoal em tenra idade, Camryn procura compreender o que fazer a seguir depois de (Cuidado com os Spoilers!!!) perder o amor da sua vida de forma abrupta, sobreviver à separação dos seus pais precedida por uma traição, ver o seu irmão ser preso após anos de abusos de álcool e drogas e, por fim, ser abandonada pela melhor amiga ao preteri-la em favor dum namorado instável. Com uma depressão que não abate, Camryn decide aproveitar a dormência emocional em que se refugiara para ganhar coragem e ir em busca do seu futuro.