Costumam ter aquela sensação de “tantos livros e tão pouco tempo”?
Por vezes, sou confrontada com essa emoção (e ilusão), em especial, quando entro numa livraria. Suponho que seja a minha consumista interior a exigir especial e prolongada atenção.
Costumam ter aquela sensação de “tantos livros e tão pouco tempo”?
Por vezes, sou confrontada com essa emoção (e ilusão), em especial, quando entro numa livraria. Suponho que seja a minha consumista interior a exigir especial e prolongada atenção.
Há anos que penso nesta história como uma das minhas favoritas de todos os tempos. Porquê? Tenho vários argumentos e muitas suspeitas sobre os motivos…
A minha cópia deste livro é de 2002, a 19ª edição. Não sei precisar quando o li pela primeira vez, mas foi, claramente, a seguir a 2002. Li-o nos meus 20’s e cativou-me desde a primeira página, quando comecei a perguntar-me para onde poderia ir uma história destas.
Sabem aquele sentimento, quando acabam de ler um livro que vos transformou o modo de ver a vida, e não sabem muito bem como continuar depois disso?
Não senti nada disso ao terminar este livro. Não o senti porque este livro, e o que ele me mostrou, não é um fim em si mesmo.
Quanto de credibilidade se perde quando se é mulher? Quantas dificuldades se encontram quando se escolhe ver as coisas por outro ponto de vista? Quanta legitimidade se destrói quando se escolhe tirar a própria vida?
O que se retém de Virginia Woolf como conhecida escritora clássica, a princípio, seria “Mrs. Dalloway” e, a seguir, o suicídio. Foi o que eu retive durante anos. Talvez tenha sido por isso, por puro desconhecimento e comichão que alguém possa tirar a própria vida, que levei tanto tempo a ler uma das obras mais relevantes de/para uma mulher que escreve.
Não sei se já vos disse, mas… gosto tanto dos escritos da Anne Lamott.
Sinto sempre que pude beneficiar da experiência de vida de alguém tão imperfeito como eu. Que não se esconde atrás de falsas imagens públicas. Que aceita, ou faz um show quando não aceita, as realidades da vida.
Há tanto tempo que não publico um artigo para A Minha Biblioteca…
Não que tenha parado de ler. Pelo contrário. Mas, nem tudo o que leio me incentiva a escrever sobre… E, depois, há os outros cuja explosão me impedem de articular de uma forma que faça jus ao que acabei de ler.
Quando for crescida… rica… nenhuma delas ou ambas, em simultâneo, vou ter uma daquelas bibliotecas dignas de pin do Pinterest (espreitem estes Art Corners do meu coração).
Sabem quais são? Aquelas fotos brilhantes, captadas numa grande sala, de pé alto impressionante com, pelo menos, dois andares. Preferencialmente, com uma parede total de vidro e vista sobre um Oceano. Uma secretária posicionada de frente para o mar e um cantinho de leitura à janela. E, filas e filas de livros.