A vista sobre o relvado reluzente era difícil de abarcar num só olhar. Sentia o muro de pedra pressionar o estômago. O ar húmido permeava os pulmões. O sol tímido espreitava, por entre as nuvens, sem nos saturar com o seu calor.
Inspirei fundo.
A vista sobre o relvado reluzente era difícil de abarcar num só olhar. Sentia o muro de pedra pressionar o estômago. O ar húmido permeava os pulmões. O sol tímido espreitava, por entre as nuvens, sem nos saturar com o seu calor.
Inspirei fundo.
Se são como eu, ou parecidos, andam sempre à procura de algo que vos inspire. Uma ideia, cor, desenho, conversa, algo que possa ser assimilado e transformado noutra coisa, diferente, minha. Uma espécie de Arte ou cujo produto final possa ser chamado disso.
E, se forem como eu, recolhem essas ideias como pérolas que depois dispersam por todo o lado de forma incoerente e pouco produtiva. Neste texto, não vos quero falar de como recolher, organizar ou usar ideias, já falámos disso aqui e aqui.
Como baptizar o nosso herói com o nome certo? Como escolher o nome adequado a cada personagem? Como escolher cada nome para cada personagem?
Podem dizer que gostam deste ou daquele nome, próprio e/ou apelido. Ou procurar numa lista qualquer. Há-as aos pontapés na Internet e em livros da especialidade. Ou adaptar um nome qualquer que vos soe engraçado.
Todos acreditamos que ler não custa nada. Ou assim parece.
Todos acreditamos que há pessoas por aí que o fazem sem qualquer esforço. Que o gosto pela leitura é tanto que não precisam vencer qualquer Resistência (termo como formulado em ‘The War of Art’ de Steven Pressfield).
Março, o mês das doenças… Este será um Diário de Bordo esquisito, uma vez que passei duas semanas do mês consumida com as doenças do meu rebento e as outras duas com as minhas. Ah, e o pai também aproveitou a deixa e contabilizou umas três semanas do mesmo que a menina… Resumindo, foi um mês da treta.
Pelo meio dediquei-me (como pude) a imaginar e organizar uns projectos criativos, que nada têm a ver com a escrita, mas que têm tudo a ver comigo: decorações de festa (como já tinha mencionado no artigo: Sobre Criar, Felicidade e Viver o Agora).
Passamos muitos dias sem compreender o que sentimos. Enganados pelo que pensamos ser determinado sentimento. Sempre à procura de outros motivos para justificar comportamentos.
Esse desconhecimento das nossas emoções deixa-nos confusos quando tentamos criar uma personagem de emoções complexas.
No final de Janeiro regressei aos meus Diários de Bordo e partilhei convosco as realidades do blog e alguns planos (podem ler tudo sobre isto aqui…). Com Março a irromper vida adentro, chegou a hora de escrever mais um Diário desta viagem tão espectacularmente turbulenta.
Fevereiro foi um mês curto mas recheado. Com o olhar focado no presente, procurei aproveitar todos os minutos de Silêncio e Criar.