Escrever ‘Emoções’
Olá a todos! Sejam bem-vindos a este blog.
Hoje, quero falar-vos um pouco sobre Emoções.
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Hoje, quero falar-vos um pouco sobre Emoções.
Há uns dias li uma frase cujo significado me ficou gravado na memória. Escreve Steven Pressfield que, é no período final de completude de uma obra que a Resistência se torna mais mortal.
Como eu o compreendo.
É normal ler vários livros em simultâneo. É frequente acompanhar várias séries em simultâneo. É natural ouvir um audiobook enquanto limpo qualquer coisa cá em casa.
E, ao fim de vários anos de teste-e-falha, sei que é possível escrever para vários projectos no decorrer do mesmo dia… mas tem sido um longo caminho até chegar aqui.
Estava a ler “Poesia” de Manuel Alegre, subtítulo o “Livro do Português Errante”, e deparei-me com este poema…
Um livro escreve-se uma vez e outra vez.
Um livro se repete. O mesmo livro.
Sempre. Ou a mesma pergunta. Ou
talvez
o não haver resposta. (…) – excerto do poema ‘Um Livro’ de Manuel Alegre
Aviso que este artigo contém uma sugestão literária, uma opinião pessoal sobre a visão das histórias de amor, as coisas que procuramos numa história (adaptado de John D. MacDonald) e uma celebração do amor que temos pelos livros.
À parte todas aquelas considerações mais, ou menos, cínicas sobre o Dia dos Namorados, hoje é ocasião para celebrar o Amor.
Um dos motivos para perder a vontade de escrever é ter demasiadas noções do que era suposto estarmos a escrever.
Aquela sensação de isto é péssimo porque “estou a misturar pontos de vista das personagens” ou “devia descrever mais” ou “estou a mostrar o suficiente?”
Invejo aquelas pessoas que se sentam a escrever, todos os dias, cumprindo o seu horário perfeito, empurrando de forma constante os limites da sua criatividade, demonstrando todos os dias que têm em si a capacidade para desempenhar este trabalho, tal como fariam com qualquer outro.
Invejo-os! Confesso. Ou, melhor dizendo, invejo a fantasia que este tipo de compromisso evoca.