De Susanna Tamaro este é o sexto livro que leio.
Tendo o formato de livro, enquanto o seu conteúdo foge ao objecto em si, “Regresso a Casa” compõem-se por três momentos escritos da autora, contendo dois discursos e uma entrevista.
De Susanna Tamaro este é o sexto livro que leio.
Tendo o formato de livro, enquanto o seu conteúdo foge ao objecto em si, “Regresso a Casa” compõem-se por três momentos escritos da autora, contendo dois discursos e uma entrevista.
Partilhar é positivo. É-o, de facto. No outro dia, estava atenta a um vlog, sobre leituras e livros, que costumo seguir quando reparei numa coisa muito interessante… (acho que já vos falei na * e m m i e *, não falei?)
A jovem usava um cartão com uma cor sólida, deslizava por baixo de cada linha, à medida que ia lendo. Fiquei um bocado confusa porque, primeiro, não percebi que jeito poderia dar ao ler um livro.
Há tanto tempo que não publico um artigo para A Minha Biblioteca…
Não que tenha parado de ler. Pelo contrário. Mas, nem tudo o que leio me incentiva a escrever sobre… E, depois, há os outros cuja explosão me impedem de articular de uma forma que faça jus ao que acabei de ler.
Acho que já disse aqui… e aqui… mas nunca é demais repetir. Adoro as histórias de Susanna Tamaro. E, usando uma das minhas frases feitas (e repetidas até à exaustão): quando for grande quero ser assim.
‘Para Sempre’ é a história de Matteo, de vidas sofridas, de auto-destruição, de voltar à vida após a tragédia se abater. É dor, amor, esperança e o que se transforma em nós quando a vida nos prega partidas. São as respostas que procuramos, as escolhas que fazemos, aquilo em que nos tornamos e o que deixamos morrer… apenas para continuar a existir.
Em cada momento difícil enfrentamos uma escolha: arriscar ou desistir. Direita ou esquerda. Sim ou Não. Tudo é importante nessa escolha. As condições, os meios, os intervenientes. Quanto maior a decisão, e a dificuldade, mais importante se torna conhecermo-nos e o que queremos.
“What is truer than truth?” Isabel Allende
Também os livros e as suas mensagens, de forma fortuita ou predestinada, nos encontram.
‘Todo o anjo é terrível’ deu comigo num sítio com pouco charme e muito barulho de coisas que se mexem sem propósito: o supermercado. Fê-lo num daqueles dias em que não ia ser capaz de suportar uma longa espera, numa das filas, pela inquietude da qual a mente padecia. No burburinho, e em meia hora, absorvi cerca de cinquenta páginas.
Foi com um arrepio que li a última frase deste livro de Susanna Tamaro.
Há anos que oiço falar dele sem me ter despertado a curiosidade. Recordo-me de uma conversa com uma amiga sobre esta obra e de ter saído dela um pouco curiosa mas algo renitente.