Olá! Bem-vindos de volta ao Baú das Curiosidades.
Hoje, descubro convosco algo sobre Ursula K.Le Guin… algo, ou vários algos.
Olá! Bem-vindos de volta ao Baú das Curiosidades.
Hoje, descubro convosco algo sobre Ursula K.Le Guin… algo, ou vários algos.
No final de Janeiro regressei aos meus Diários de Bordo e partilhei convosco as realidades do blog e alguns planos (podem ler tudo sobre isto aqui…). Com Março a irromper vida adentro, chegou a hora de escrever mais um Diário desta viagem tão espectacularmente turbulenta.
Fevereiro foi um mês curto mas recheado. Com o olhar focado no presente, procurei aproveitar todos os minutos de Silêncio e Criar.
Ursula K. Le Guin, a 22 de Janeiro de 2018, morre a mulher que escrevia Ficção Científica e Fantasia. Não sei se compreendem a dimensão do facto. Eu, acho que ainda não entendo. Uma mulher que se distingue na Escrita de Ficção Científica e Fantasia.
“I think,” Tehanu said in her soft, strange voice, “that when I die, I can breathe back the breath that made me live. I can give back to the world all that I didn’t do. All that I might have been and couldn’t be. All the choices I didn’t make. All the things I lost and spent and wasted. I can give them back to the world. To the lives that haven’t been lived yet. That will be my gift back to the world that gave me the life I did live, the love I loved, the breath I breathed.” ‘The Other Wind’
Rejeições, rejeições… Todos nós odiamos ser rejeitados, seja por quem for, e no que for. No mundo da Escrita odiamos, absolutamente, a rejeição. Em especial, aquela feita de silêncio absoluto.
Li-o na escola, na versão original, tinha 15 anos. Há três dias atrás, não me recordava de um único pormenor sobre ele à excepção de ser aborrecido. 17 Anos depois, ao descobri-lo numa das minhas estantes, decidi relê-lo.
Obviamente que, aos 15 anos, este livro foi uma comprovação daquela expressão pérolas a porcos. Relê-lo fez-me aceitar duas coisas: A primeira foi a imaturidade pessoal na época; A segunda, a qualidade deste texto de Le Guin.
Escrever sobre a vida e a morte na sua essência é uma das histórias mais difíceis de contar. Podemos contar a vida de alguém, relatar os actos que levaram alguém à morte, divagar sobre o seu significado metafísico, mas relacionar viver e morrer na sua plenitude é uma tarefa árdua.
E se compreendemos a dificuldade de contar uma história cuja temática é esta verdade universal em que ‘toda a vida tem uma morte’, então apreciar a obra “Num Vento Diferente” de Ursula K. Le Guin é fácil.