
Aqui, nesta cadeira em que me sento, somos sempre três a escrever: Eu, o Medo e a Coragem.
Acho que podemos chamar-lhe Resistência, como baptizado por Steven Pressfield. Ou, Perfeccionismo como cunhado por outros…

Aqui, nesta cadeira em que me sento, somos sempre três a escrever: Eu, o Medo e a Coragem.
Acho que podemos chamar-lhe Resistência, como baptizado por Steven Pressfield. Ou, Perfeccionismo como cunhado por outros…

Não sei se já vos disse, mas… gosto tanto dos escritos da Anne Lamott.
Sinto sempre que pude beneficiar da experiência de vida de alguém tão imperfeito como eu. Que não se esconde atrás de falsas imagens públicas. Que aceita, ou faz um show quando não aceita, as realidades da vida.

Quando falamos em alinhar as nossas paixões com as dos nossos leitores de que falamos nós? Quando falamos em fazer o trabalho pelo qual somos realmente apaixonados, falamos de quê? Quando falamos em descobrir o que dá sentido à nossa vida, a que nos referimos? Quando falamos nas nossas crenças, e em como somos de facto, o que sabemos nós?
Perguntas com respostas tão metafísicas que de pouco servem como respostas. Mas continuamos todos à procura da explicação inteligível. Eu sei que eu continuo…

Ler sobre Escrever, há algo melhor? Só se for escrever sobre Escrever.
Gosto de uma e de outra.

Garanto-vos que, se alguma vez ouviram o que quer que fosse de Blues, e dos géneros musicais que sofreram a sua influência, conhecem o cunho pessoal de Robert Johnson.
Depois de ver o documentário Devil at the Crossroads, sobre o qual podem ver o trailer aqui… inspirei-me.

Poderosa Experiência Emocional. O que Escreves é uma Experiência Emocional Poderosa?
Vamos por partes…

Seria de esperar que, pela quantidade (e qualidade) de vezes que fui forçada a mudar alguma coisa na minha vida, já estaria habituada. [gargalhada gigante aqui]
Pouco há de mais assustador do que a mudança. O desconhecido. O incontrolável. O Monstro Negro que paira sobre nós e sobre tudo o que pensamos e fazemos.