
Esta é a segunda parte do artigo gigante sobre o livro “Big Magic” de Elizabeth Gilbert. Esta é uma opinião sincera, que me colocou numa posição em que pude observar a minha vida criativa com um espírito aberto e mais leve.
Esta é a segunda parte do artigo gigante sobre o livro “Big Magic” de Elizabeth Gilbert. Esta é uma opinião sincera, que me colocou numa posição em que pude observar a minha vida criativa com um espírito aberto e mais leve.
Preparem-se porque este artigo vai ser gigante… do tamanho da relevância de ‘Big Magic’. Tão gigante que, após cuidada ponderação, decidi publicá-lo na íntegra, mas em dois artigos diferentes.
… Mas, só porque não quero levar ao limite o esforço do WordPress, e das suas birras das últimas semanas.
Numa das minhas voltas pelo Instagram (@saragfarinha), deparei-me com uma imagem que me serviu que nem uma luva.
Sob a hashtag #writerslife, a fotografia de uma rapariga, de bata vestida, e na legenda lê-se ‘Physical therapist by day, writer by night’ ou ‘Fisioterapeuta de dia, escritora à noite.’
Podemos usar o que nos rodeia, se nos abstrairmos de quem somos, e apenas observarmos e sentirmos o sítio onde estamos.
Faz sentido?
As nossas melhores ideias surgem quando nāo estamos debruçados sobre elas. Aqueles momentos em que, nos libertamos da (chata) vozinha interior, e permitimos que o que somos transpareça sobre a forma como vemos o mundo.
Uma delas atingiu-me tipo metropolitano (curioso é que era onde eu estava nesse momento) e deixou-me cheia de novos argumentos.
“Sometimes, you read a book and it fills you with this weird evangelical zeal, and you become convinced that the shattered world will never be put back together unless and until all living humans read the book.” – “Por vezes, lemos um livro que nos enche de um estranho e fervoroso zelo religioso, e convencemo-nos que o mundo destruído nunca se irá recompor, a menos que todos os humanos o leiam. (trad. livre) John Green, ‘The Fault in Our Stars’
Por vezes, é um documentário que provoca esta sensação. Ou um desenho. Uma escultura. Algo… A coisa que é, em si mesma, aquilo que procuramos recriar.
Há uns tempos lancei um desafio:
Convido-vos a fazer uma lista de todos os passatempos que tiveram na vida. Percam uns minutos, ou mais tempo, e anotem todos aqueles de que se lembram. Destes marquem aqueles que ainda praticam. Depois, à frente de cada um deles escrevam o motivo ou motivos que vos levaram a abandonar ou manter essa actividade. No fim, releiam tudo e partilhem connosco (aqui nos comentários) aqueles que praticam e os que gostariam de voltar a praticar.